As constantes operações policiais de erradicação de maconha realizadas pela Polícia Federal no sertão de Pernambuco não tem dado tempo aos traficantes da região para o pleno cultivo da planta, o que tem levado à importação da droga do Paraguai e a alterações na configuração do polígono da maconha.
As cidades de Orocó e Cabrobó são atualmente as principais produtoras de maconha, posições que eram anteriormente ocupadas por Serra Talhada e Floresta.
Os traficantes passaram a plantar também no município de Manari, assim como na cidade vizinha de Mata Grande/AL. Além de Alagoas, a PF já detectou plantações nos estados do Maranhão, Piauí e Pará.
Entre os dias 23 e 30 de abril, a Polícia Federal deflagrou a Operação Angico I para destruir plantações de maconha no Sertão Pernambucano. No total, foram destruídos 98 plantios, 357 mil mudas e 377 mil pés de maconha.
Segundo análise feita por Peritos Criminais Federais do Instituto Nacional de Criminalística, três pés de maconha equivalem, em tese, a aproximadamente 1 kg da droga.
Logo, se dividirmos 377 mil pés por 3 (três) teremos a quantidade de 126 (centro e vinte e seis) toneladas de maconha que deixaram de ser produzidas pelos traficantes.
Com as operações de erradicação, a Polícia Federal contribui significativamente para o desabastecimento dos pontos de venda de drogas e a ocorrência de crimes que giram em torno das atividades dos traficantes, como assaltos, furtos, homicídios e corrupção.
Cada ponto de venda de droga desabastecido, significa um foco a menos de violência para a população brasileira.
Comunicação Social-PF.
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