E A SEGURANÇA DO CIDADÃO,PAGADOR DE IMPOSTOS, ONDE ESTÁ?

E A SEGURANÇA DO CIDADÃO,PAGADOR DE IMPOSTOS, ONDE ESTÁ?
Pagando para ser protegido e tendo que enfrentar os bandidos!

terça-feira, 8 de agosto de 2017

IDENTIDADE ÚNICA NACIONAL FOI APROVADA NA CCJ

CCJ DO SENADO APROVA DOCUMENTO ÚNICO DE IDENTIFICAÇÃO NACIONAL
O projeto de Lei da Câmara (PLC) 19/2017, que propõe reunir dados biométricos e civis, como Registro Geral, Carteira Nacional de Habilitação e o título de eleitor em um único documento, a Identificação Nacional, foi aprovado hoje (5) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. A proposta ainda precisa passar por votação no plenário da Casa.
De acordo com o projeto, a Identificação Nacional dispensará a apresentação dos documentos que lhe deram origem ou nele mencionados e será emitido pela Justiça Eleitoral, ou por delegação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a outros órgãos. O documento será impresso pela Casa da Moeda e usará como base de identificação o Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Conforme o texto, o documento único será emitido com base na Identificação Civil Nacional, criada pelo projeto com o objetivo de juntar informações sobre o cidadão. A nova base de dados será gerida pelo TSE, que garantirá o acesso à União, aos estados, ao Distrito Federal, aos municípios e ao Poder Legislativo.
O relator do projeto na CCJ, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), ressaltou que há anos discute-se um novo modelo de identificação civil para unificar documentos. Segundo o parlamentar, se convertida em lei, a mudança vai facilitar a vida do cidadão.

“A matéria desburocratiza a vida do cidadão, permitindo que um só documento sirva às mais diversas situações do dia a dia, nas quais se exige a comprovação de dados pessoais perante órgãos e entidades públicos e privados”, disse Anastasia.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

MORTE BRUTAL DE TRAVESTI DENTRO DE AGÊNCIA DE CORREIOS EM TAGUATINGA SUL, FAZ POLICIA CIVIL DESCOBRIR ESQUEMA DE EXPLORAÇÃO E CAFETINAGEM EM PONTOS DE PROSTITUIÇÃO NAQUELA ÁREA.

MORTE BRUTAL DE TRAVESTI DENTRO DE AGÊNCIA DE CORREIOS EM TAGUATINGA SUL, FAZ POLICIA CIVIL DESCOBRIR ESQUEMA DE EXPLORAÇÃO E CAFETINAGEM EM PONTOS DE PROSTITUIÇÃO NAQUELA ÁREA.



A investigação sobre a morte brutal de uma travesti levou a Polícia Civil a um grande esquema de prostituição que ocorre nas ruas, motéis e casas do Setor de Indústrias de Taguatinga Sul. Esfaqueada dezenas de vezes na tarde de 26 de janeiro deste ano, Ágatha Lios, 23 anos, perdeu a vida tentando escapar da brutalidade de seus algozes. O crime ocorreu dentro de uma central de distribuição dos Correios, próximo ao local onde ela costumava fazer ponto.

Registrada como Wilson Julio Suzuki Júnior, Ágatha foi executada a golpes de facão. Filmado pelas câmeras de segurança, o assassinato, segundo testemunhas, foi motivado por inveja, vingança e disputa por ponto de prostituição.

Nos últimos cinco meses, a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) investiga a barbárie. Os policiais conseguiram identificar quem são as quatro travestis que invadiram os Correios e esfaquearam a vítima até a morte. Todas tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça e são consideradas foragidas.

“Donos” da rua

Ágatha era considerada uma ameaça para outras travestis porque chamava atenção dos clientes por sua beleza. Além disso, a vítima teria se recusado a abandonar o DF e permanecia fazendo programas sexuais na região de Taguatinga Sul, incomodando a concorrência.

Como se não bastasse, a vítima teria ameaçado um de seus algozes poucos dias antes. Segundo as investigações, o desentendimento ocorreu com Lohanny, após a travesti assaltar um motorista de Uber. A discussão, por meio do WhatsApp, terminou com ameaças. Lohanny enviou mensagem afirmando que seu marido mataria Ágatha. O companheiro seria Bruna, outra travesti envolvida no homicídio.

O assassinato investigado pela Decrin acabou revelando a briga por pontos de prostituição que existe nas ruas do Setor de Indústrias de Taguatinga Sul. As vias são comandadas por cafetões que cobram uma espécie de pedágio de quem quer se prostituir no local. Por dia, cada travesti desembolsa entre R$ 50 e R$ 100 para ocupar um ponto. Caso se recuse, pode sofrer retaliações de todo o tipo, desde assaltos, passando por espancamentos, até assassinatos.

O Metrópoles percorreu todas as ruas da região por onde Ágatha se prostituía. Mesmo cinco meses após o crime, o clima entre travestis e garotas de programa permanece tenso. Poucas profissionais do sexo aceitam falar abertamente sobre o caso. Uma delas, que resolveu quebrar o silêncio, contou à reportagem que conhecia a travesti assassinada e confirmou que é preciso pagar para fazer programas no local.

“Realmente ela era uma travesti muito bonita e chamava atenção. Acabava atraindo os clientes mais ricos. Ela também pagava para fazer o ponto. A Ágatha morreu por ter atiçado a inveja de outras travestis e por não querer abandonar o ponto que ocupava”, disse. Código de conduta
No decorrer da investigação, os policiais descobriram que existe uma espécie de código de conduta violento entre as travestis. Para serem respeitadas, elas precisam ter esfaqueado alguém, cometido pelo menos um assalto e participado de uma sessão de espancamento. Nem todas pactuam com as regras e acabam se indispondo com outras. Foi o caso de Ágatha, que repreendeu uma de suas assassinas após o assalto a um motorista de Uber.

De acordo com a chefe da Decrin, delegada Gláucia Cristina de Souza, a inveja foi o principal motivo do ataque de fúria das travestis contra Ágatha. O crime, inclusive, teria sido premeditado. “Elas utilizaram um veículo do Uber para ir até ao local onde a vítima estava. Quando percebeu que seria atacada, ela fugiu para dentro da central de distribuição dos Correios, mas não conseguiu escapar. Estamos procurando as quatro autoras para cumprir os mandados de prisão”, explicou.

Testemunhas ouvidas na delegacia afirmaram à polícia que, após o assassinato, as travestis ainda pegaram todos os pertences que Ágatha mantinha na república onde morava. Foram levadas roupas, perfumes e a bolsa que ela deixou na rua após começar a fugir das assassinas.

Morte anunciada
Os depoimentos de carteiros e outros funcionários dos Correios foram essenciais para detalhar o ódio e o requintes de crueldade do assassinato. Um dos servidores contou ter visto a vítima encurralada entre os carrinhos usados para transportar material. Ele tentou se aproximar, mas foi atingido com um golpe de faca na perna por uma das autoras. O carteiro chegou a ouvir uma das travestis dizer: “Eu te avisei que te matava e falei pra não mexer com minhas filhas”.

Outro servidor relatou ter visto a vítima gritar de forma desesperada por ajuda enquanto corria e era perseguida pelas quatro travestis – duas estavam armadas com facões e outras duas seguravam facas do tipo peixeira. Uma das acusadas decretou: “Não adianta correr, não, hoje você morre”. A testemunha tentou ainda segurar a mão de uma das assassinas de forma a impedir que ela golpeasse a vítima, mas não conseguiu conter os ataques.

República
Natural de Porto Velho (RO), Ágatha costumava viajar o Brasil atrás de novos clientes. Antes de desembarcar em Brasília, no fim do ano passado, havia trabalhado em Cuiabá (MT), Porto Alegre (RS) e Caxias do Sul (RS), Rio de Janeiro, São Paulo, Balneário Camboriú (SC) e Florianópolis (SC). No DF, Ágatha se hospedou em uma casa que funciona como uma república apenas para travestis.

A residência, localizada na QSF 11, em Taguatinga Sul, também hospedava as quatro acusadas pelo assassinato. Por algum tempo, a vítima permaneceu na casa, mas logo se mudou para outro imóvel, no Plano Piloto. Os policiais também identificaram que há repúblicas ocupadas por travestis em outras regiões do DF, como Riacho Fundo e Ceilândia.

A reportagem foi até a república onde Ágatha morou. Cercada por grades nos dois pavimentos, a residência ainda conta com tapumes que bloqueiam a visão de todo o térreo da casa. No segundo andar, vidros fumês também evitam os olhares curiosos. Câmeras foram instaladas ao redor para registrar a movimentação da rua.

Triste estatística
A morte violenta de Ágatha é uma entre tantas a vitimar uma população que vem sendo alvo de crimes de ódio. Monitoramento da Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (Rede Trans Brasil) aponta que, nos últimos cinco anos, 21 travestis foram assassinadas no DF, seis delas apenas em 2016.


Segundo outro levantamento, do Grupo Gay da Bahia (GGB), mais antiga associação de defesa dos homossexuais e transexuais do Brasil, 2016 foi o ano com o maior número de assassinatos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) desde o início da pesquisa, há 37 anos. Foram 347 mortes em todo o país somente no ano passado.


A pergunta é: todo mundo sabe, todo mundo vê aquela movimentação ali no setor QSF, o dia todo, o mês todo, o ano inteiro! Onde está o "Império da Lei e da Ordem, a tal Justiça e Policia, junto com a mega-ultra biliardária estrutura da inútil Secretária de Segurança que troca de secretários duas vezes por ano, que nada fazem para acabar com aquele parque de diversões sexuais, drogas e crimes? Me engana 'donas autoridades', me enganem...


sábado, 25 de fevereiro de 2017

MORTES DE NOSSOS JOVENS: QUEM FICARÁ PARA CONTAR A HISTÓRIA?


(Algumas dos assassinatos de jovens que relatei estão aqui nesta fotomontagem feita em 2012!)


NA VELOCIDADE DOS TIROS, VIOLÊNCIA E  MORTES PELO VÍCIO DO CRACK E OUTRAS MAZELAS SOCIAIS EM SAMAMBAIA.
   
Na minha opinião:

(E repetindo até cansar)



Os “pandoleiros  (pandora+bandoleiros) vão pagar essa fatura de vidas perdidas?
José Ribamar 20 anos, pai de um filhinho; morreu por dever ao tráfico. Filho de pai e mãe simples e trabalhadores. Morreu nesse domingo, 6 de maio de 2012, crivado de balas, na Expansão de Samambaia.
Agnaldinho, 16 anos: cresceu indo a igreja e a escola com meus filhos. Morto com dois tiros na porta de um mercado após furtar um pacote de cigarros e cervejas.
Júlio Cesar, 16 anos; rejeitado pela família, envolveu-se com o crime, cometeu pequenos furtos e morreu esfaqueado debaixo da rede, ou melhor, “cemitério de Furnas”.
                                
Em comum, o fato de ter tido suas trajetórias enquanto crianças e adolescentes, desviadas do que se considera normal, considerando-se um projeto de vida futuro, mutilado por pequenos furtos, o vício em drogas, pais simplórios e sem estudo, e o desprezo e ausência total do estado e seus estatutos que deveriam protegê-los e guarda-los até que se tornassem adultos e produtivos, para a mesma sociedade que os rejeitou.
                               Curiosamente na minha trajetória como líder comunitário e jornalista conheci esses três jovens ainda crianças, frequentando aminha casa, indo a escola e jogando bola e até tomando  uma lanche na calçada com meus filhos.

      Esta criança foi assassinada por uma marginal que corria atrás de outro para matá-lo,enquanto jogava bola na Quadra de salão da Qr123/;125;tinha apenas 14 anos.Seu avô que o criava morreu pouco tempo depois, de desgost, paralisado em cima de uma cama na sua casa ali próximo.                     

Não eram bandidos ou criminosos violentos, nem faziam parte de gangs de brigões ou assaltantes perigosos. Moravam todos por aqui, na minha quadra (sempre digo: uma das mais esquecidas dessa capital federal)
                          O que tinham em comum? Primeiro, a falta de oportunidade por morarem em uma cidade satélite durante muito tempo esquecida pelos senhores deputados distritais, governadores, deputados federais e senadores, que em época de campanha sempre apareceram aqui aos quilos, em seus carrões e com seus “staffs” de “puxa sacos cretinos, observadores, detalhistas e mansinhos, sempre dizendo, sim senhor, o deputado é o cara, o homem, ele vai fazer etc. etc...”, pois todo mundo sempre ouviu e conhece bem esse blá,blá,blá.
                                    Os mesmos que apesar de tantos pedidos, jamais trouxeram para cá, uma escola profissionalizante como a ETB de Águas Claras para a nossa Samambaia, aqui, onde faltam merenda e carteiras escolares, giz e até água potável nas escolas, e onde eu já vi crianças deixando de ir a escola, por estarem com uma sandálias havaianas, cortada pela metade e o aluno sem uma borracha, lápis ou caderno; aqui, onde poucas mães tem condições de prover, 20 reais ou até mais por dia, de passagem e alimentação para seus filhos fazerem um curso na longínqua ETB;  uma segurança real e visível, aqui onde o batalhão de Polícia fica a mais de três quilômetros de distancia, complicado ainda mais pela falta de efetivos, viaturas e tome operação tartaruga, grandes áreas escuras, ensino noturno deficiente, impossibilidade de, e falta de áreas para instalação de empresas que gerem empregos, uma vez que as áreas chamadas de desenvolvimento econômico não geraram nem empregos, nem impostos nem economia nenhuma, servindo apenas como fatores de especulação dos senhores bilionários e “laranjeiros” pandoleiros,(mistura de pandora com bandoleiros), “cuequeiros e meleiros” (nesse caso, dane-se o vernáculo; está criada a palavra!) barões imobiliários, e da especulação que em vários casos conhecidos, usaram seus cargos políticos, para em nome dos tais “laranjas” comprarem essas mesmas áreas e enriquecerem-se cada vez mais, usurpando o direito, por exemplo dos micros e pequenos empreendedores que jamais tiveram acesso a elas exclusivamente por falta de padrinhos e capital de construírem seus pequenos negócios, e, estes sim, gerarem empregos e renda.
                                      Claro e cristalino como água; a morte desses meninos, os três conhecidos entre si e de todos aqui nessas esquecidas paragens, nos ensina a mais grave das lições nesse momento que se vê a falta de políticas sérias de educação, onde um colorido e rocambolesco ministro da educação mais conhecido como o ministro do kit gay, do que por causa séria que tenha feito pela educação de nossas crianças e adolescentes, mostra sua face (ou será cara mesmo; cara de pau!) bem maquiada e produzida, como candidato a um cargo público em São Paulo, com a mesma cara de pau e desenvoltura com que propôs ao país a destinação de recursos públicos para um produto ou projeto, que nada tem a ver com educação e muito mais com escolhas pessoais e familiares de cada brasileiro.
                                         Os senhores senadores os  deputados de lá e de cá, alguns do quais cômicamente apareciam na tv dizendo que conseguiram “bilhões para o DF com a presidenta Dilma”, aqui na capital que os colunistas sociais tanto badalam e chama de “ a corte” (alguns deles com contratos milionários com o próprio GDF, que não aplica nem o dinheiro que deve aos conselhos tutelares, que não tem carro, internet, e quiçá, nem sabonete e papel higiênico, e sequer  privacidade para fazer o seu trabalho) os “pandoleiros”, e os agora “cachoeiristas”, alguns  deles em situação cômica de flagrantes com a mão na cumbuca, mas ainda tentando posar de inocentes angelicais, terão que em algum momento ser cobrados quanto a sua vida política, a sua ausência e distancia das nossas cidades durante os quatros anos em que desfrutam do poder conseguidos a custa de suas mentiras e aleivosias, alguns usando a famosa campanha de “uma bandeira só” e repetitiva como a da educação que não funciona e já naufragou qautro Planos Nacionais de Educação-PNBE, que consumiu bilhões de reais sem resultados visíveis, mas risíveis, (cadê o senador da educação que foi visto por aqui somente em 2010?),numa cidade como a nossa que só agora está construindo um campi para seus mais de 250.000 habitantes.
Tanto a direita como agora a esquerda que tanto jogou m... no ventilador da direita, essa que agora faz a esquerda experimentar do seu mesmo remédios amargos de greves, protestos e xingamentos nas redes sociais, pedindo impeachment, do governo que prometeu novo caminho, mas esqueceu de trazer uma extensão dele até nós, tem sua culpa exacerbada cada qual em seus ridículos planinhos de governo, que não enxergam a florestas da periferia ou das cidades satélites.


E enquanto nossos jovens morrem como moscas, abatidos pelo tráfico e falta de oportunidade, sem conseguirem inserir-se no tecido social, já roto e gasto por teorias de cada um deles que nada resolveram, eles ficam por aí apenas dizendo: “recebemos uma herança maldita, vocês esvaziaram o cofre, a direita é maléfica, a esquerda é uma quadrilha” e que traduzido para a linguagem popular quer dizer apenas; o povo que se exploda, pois já garantimos o nosso”, lembrando o cômico tão atual e tão presente nas nossas vidas, cheias de “Justos Veríssimos”.
Mas se esquecem de que mais cedo ou mais tarde, essa fatura será cobrada de cada um de nós. 
Por igual, a cada um de nós!
Três anos depois, o que temos? Escândalos de novo e a cada vez mais rombudos, e bilionários onde já até se criou a cultura de se dizer:"Não viram nada! Vão ver quando abrirem a caixa preta do BNDES"!
E nossos jovens morrendo muitas vezes em plenas condições de serem alcançados por politicas públicas sadias e com possiblidades de recuperá-los.
Mas os abutres polítcos, eles e elas, (elas também sim senhores, que andaram aprendendo com louvor a roubar dos cofres públicos de forma assustadora como os homens, vide prefeituras do Brasil todo) de todas as cores não querem e não deixam acontecerem estas práticas que sem dúvida além de serem obrigação do Estado que tem os bilhões de reais que deveria utulizar nelas, não faz por puro descaso e corrupção.
Até quando nossos jovens morrerão e o nosso país será sangrado em suas forças e riquezas?
Com a resposta, DEUS! 



(ESTE ARTIGO FOI ESCRITO ORIGINALMENTE EM 2013 QUANDO UMA ONDA DE CRIMES VIOLENTOS MATOU  DURANTE O ANO, UM SEM NÚMEROS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUI NA NOSSA CIDADE!)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

PMDF; ONDE OS POLICIAIS TAMBÉM SENTEM MEDO; PELO MENOS DO FUTURO.

PMDF; ONDE OS POLICIAIS TAMBÉM SENTEM MEDO; PELO MENOS DO FUTURO.

Eles são treinados para encarar, resistir e transformar o medo normal nos seres humanos, em coragem e reação contra o crime e a bandidagem.
Coisa que aliás anda assustado como nunca os cidadãos brasilienses, neste Governo que inexplicavelmente trouxe por injunções políticas, uma Secretária de Segurança, sem nenhuma capacidade e afinidade com as forças policiais do DF e com a própria cidade.
Até dezembro-15, 1395 policiais militares se aposentaram no DF. E só em janeiro deste ano, mais de 300 já pediram suas aposentadorias
Uma insatisfação latente na Polícia Militar do DF tem desmotivado a tropa. Embora ninguém assuma oficialmente que os policiais estejam em Operação Tartaruga, praças e oficiais reconhecem que há certa má-vontade generalizada no cumprimento das funções. Menor agilidade no cumprimento dos deveres e a velocidade reduzida das viaturas são apenas algumas das medidas que a tropa tem tomado.

Policiais militares reclamam de promessas não cumpridas, de falta de equipamento básico para o trabalho e da falta de perspectiva para o futuro. Militares ouvidos pela reportagem alegam que há munição e colete salva-vidas vencidos nos quartéis e que não veem preocupação do comando em substituí-los.

Procurados, os coordenadores de grupos articulados de militares se negam a falar oficialmente sobre o tema. E temem, além de represálias, que a discussão do assunto atrase as negociações com a atual gestão e, principalmente, com o comandante que assumiu há pouco mais de 20 dias a corporação. Têm esperança de que, ao contrário do que prometera o ex-comandante Florisvaldo Ferreira Cesar, o coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira encampe uma luta em defesa da categoria.

Redução do interstício

A redução do interstício – tempo  mínimo que cada policial militar deverá cumprir no posto ou graduação – para promoção de militares é a principal reivindicação da categoria. Reclamam de constantes promessas não cumpridas de reduzir, conforme prevê a lei, em até 50% este tempo, sempre que houver vagas não preenchidas.

A redução de interstício, diz  a Lei 12.086/2009 deve ser efetivada mediante ato do governador, por proposta do comandante-geral, para as promoções de oficiais;  do comandante, por proposta do titular do órgão de gestão de pessoal, para os praças.

De acordo com o presidente em exercício da  Associação dos Praças Policiais e bombeiros Militares do DF (Aspra-DF), Manoel Sansão, o governo está sensível à questão. “Estamos discutindo uma forma para que os policiais não precisem mais ficar pedido, mendigando todos os anos”, explicou.

Sansão  desconversa sobre a possibilidade de policiais militares, de forma individualizada, trabalharem em esquema de Operação Tartaruga no DF. “Não estou participando disso não”, esquiva-se.

Oficialmente, por meio de nota, o comando da  PMDF diz que “todos os serviços continuam funcionando normalmente”. Os coletes e munições não estão vencidos,  mas próximos do vencimento. De acordo com a corporação, já há um processo de licitação para a aquisição dos novos. A não redução de interstício, diz a PM, “está dentro do previsto na legislação e possibilidade orçamentária”.

A Secretaria de Segurança Pública e Paz Social, por meio da assessoria de imprensa, informou  que, apesar de acompanhar,  não comentaria o caso, porque “não tem gerência sobre estas questões”.

Expectativa para promoção em abril

Nas redes sociais, circulam comunicados em forma de ameaça de que os militares estão na iminência de deflagrar uma Operação Tartaruga geral, de forma institucionalizada. Chegaram até a aprovar, em assembleia realizada em dezembro do ano passado, que se começasse já a reduzir o policiamento ostensivo. A categoria se dividiu e o movimento enfraqueceu.

Uma parte dos policiais defende que o esquema seja iniciado em abril, quando devem ocorrer as próxima promoções. Está na Lei 12.086/2009 que  as graduações de militares devem ser efetivadas anualmente, sempre nos dias 22 de abril, 21 de agosto e 26 de dezembro, para as vagas abertas até o décimo dia útil do mês anterior.

A pressão para reduzir o prazo não deve funcionar, já que tanto o Governo do DF quanto o comando da PM justificam que as altas  despesas  e os limites com gastos de pessoal  impostos pela  Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) sejam o motivo principal para não se reduzir o interstício – principal reivindicação da categoria -, já que representa aumento de despesas.

Ainda sobre promoção

Tramita na Câmara dos Deputados uma proposta, de autoria do deputado federal Alberto Fraga (DEM)  – e relatoria do deputado Rôney Nemer  (PMDB) – para permitir que os militares do DF  sejam reformados com salários da graduação imediata. Assim, um tenente-coronel, por exemplo, ao se aposentar, já seria automaticamente alçado à patente de coronel.

Fonte: Jornal de Brasília