E A SEGURANÇA DO CIDADÃO,PAGADOR DE IMPOSTOS, ONDE ESTÁ?

E A SEGURANÇA DO CIDADÃO,PAGADOR DE IMPOSTOS, ONDE ESTÁ?
Pagando para ser protegido e tendo que enfrentar os bandidos!

sábado, 25 de fevereiro de 2017

MORTES DE NOSSOS JOVENS: QUEM FICARÁ PARA CONTAR A HISTÓRIA?


(Algumas dos assassinatos de jovens que relatei estão aqui nesta fotomontagem feita em 2012!)


NA VELOCIDADE DOS TIROS, VIOLÊNCIA E  MORTES PELO VÍCIO DO CRACK E OUTRAS MAZELAS SOCIAIS EM SAMAMBAIA.
   
Na minha opinião:

(E repetindo até cansar)



Os “pandoleiros  (pandora+bandoleiros) vão pagar essa fatura de vidas perdidas?
José Ribamar 20 anos, pai de um filhinho; morreu por dever ao tráfico. Filho de pai e mãe simples e trabalhadores. Morreu nesse domingo, 6 de maio de 2012, crivado de balas, na Expansão de Samambaia.
Agnaldinho, 16 anos: cresceu indo a igreja e a escola com meus filhos. Morto com dois tiros na porta de um mercado após furtar um pacote de cigarros e cervejas.
Júlio Cesar, 16 anos; rejeitado pela família, envolveu-se com o crime, cometeu pequenos furtos e morreu esfaqueado debaixo da rede, ou melhor, “cemitério de Furnas”.
                                
Em comum, o fato de ter tido suas trajetórias enquanto crianças e adolescentes, desviadas do que se considera normal, considerando-se um projeto de vida futuro, mutilado por pequenos furtos, o vício em drogas, pais simplórios e sem estudo, e o desprezo e ausência total do estado e seus estatutos que deveriam protegê-los e guarda-los até que se tornassem adultos e produtivos, para a mesma sociedade que os rejeitou.
                               Curiosamente na minha trajetória como líder comunitário e jornalista conheci esses três jovens ainda crianças, frequentando aminha casa, indo a escola e jogando bola e até tomando  uma lanche na calçada com meus filhos.

      Esta criança foi assassinada por uma marginal que corria atrás de outro para matá-lo,enquanto jogava bola na Quadra de salão da Qr123/;125;tinha apenas 14 anos.Seu avô que o criava morreu pouco tempo depois, de desgost, paralisado em cima de uma cama na sua casa ali próximo.                     

Não eram bandidos ou criminosos violentos, nem faziam parte de gangs de brigões ou assaltantes perigosos. Moravam todos por aqui, na minha quadra (sempre digo: uma das mais esquecidas dessa capital federal)
                          O que tinham em comum? Primeiro, a falta de oportunidade por morarem em uma cidade satélite durante muito tempo esquecida pelos senhores deputados distritais, governadores, deputados federais e senadores, que em época de campanha sempre apareceram aqui aos quilos, em seus carrões e com seus “staffs” de “puxa sacos cretinos, observadores, detalhistas e mansinhos, sempre dizendo, sim senhor, o deputado é o cara, o homem, ele vai fazer etc. etc...”, pois todo mundo sempre ouviu e conhece bem esse blá,blá,blá.
                                    Os mesmos que apesar de tantos pedidos, jamais trouxeram para cá, uma escola profissionalizante como a ETB de Águas Claras para a nossa Samambaia, aqui, onde faltam merenda e carteiras escolares, giz e até água potável nas escolas, e onde eu já vi crianças deixando de ir a escola, por estarem com uma sandálias havaianas, cortada pela metade e o aluno sem uma borracha, lápis ou caderno; aqui, onde poucas mães tem condições de prover, 20 reais ou até mais por dia, de passagem e alimentação para seus filhos fazerem um curso na longínqua ETB;  uma segurança real e visível, aqui onde o batalhão de Polícia fica a mais de três quilômetros de distancia, complicado ainda mais pela falta de efetivos, viaturas e tome operação tartaruga, grandes áreas escuras, ensino noturno deficiente, impossibilidade de, e falta de áreas para instalação de empresas que gerem empregos, uma vez que as áreas chamadas de desenvolvimento econômico não geraram nem empregos, nem impostos nem economia nenhuma, servindo apenas como fatores de especulação dos senhores bilionários e “laranjeiros” pandoleiros,(mistura de pandora com bandoleiros), “cuequeiros e meleiros” (nesse caso, dane-se o vernáculo; está criada a palavra!) barões imobiliários, e da especulação que em vários casos conhecidos, usaram seus cargos políticos, para em nome dos tais “laranjas” comprarem essas mesmas áreas e enriquecerem-se cada vez mais, usurpando o direito, por exemplo dos micros e pequenos empreendedores que jamais tiveram acesso a elas exclusivamente por falta de padrinhos e capital de construírem seus pequenos negócios, e, estes sim, gerarem empregos e renda.
                                      Claro e cristalino como água; a morte desses meninos, os três conhecidos entre si e de todos aqui nessas esquecidas paragens, nos ensina a mais grave das lições nesse momento que se vê a falta de políticas sérias de educação, onde um colorido e rocambolesco ministro da educação mais conhecido como o ministro do kit gay, do que por causa séria que tenha feito pela educação de nossas crianças e adolescentes, mostra sua face (ou será cara mesmo; cara de pau!) bem maquiada e produzida, como candidato a um cargo público em São Paulo, com a mesma cara de pau e desenvoltura com que propôs ao país a destinação de recursos públicos para um produto ou projeto, que nada tem a ver com educação e muito mais com escolhas pessoais e familiares de cada brasileiro.
                                         Os senhores senadores os  deputados de lá e de cá, alguns do quais cômicamente apareciam na tv dizendo que conseguiram “bilhões para o DF com a presidenta Dilma”, aqui na capital que os colunistas sociais tanto badalam e chama de “ a corte” (alguns deles com contratos milionários com o próprio GDF, que não aplica nem o dinheiro que deve aos conselhos tutelares, que não tem carro, internet, e quiçá, nem sabonete e papel higiênico, e sequer  privacidade para fazer o seu trabalho) os “pandoleiros”, e os agora “cachoeiristas”, alguns  deles em situação cômica de flagrantes com a mão na cumbuca, mas ainda tentando posar de inocentes angelicais, terão que em algum momento ser cobrados quanto a sua vida política, a sua ausência e distancia das nossas cidades durante os quatros anos em que desfrutam do poder conseguidos a custa de suas mentiras e aleivosias, alguns usando a famosa campanha de “uma bandeira só” e repetitiva como a da educação que não funciona e já naufragou qautro Planos Nacionais de Educação-PNBE, que consumiu bilhões de reais sem resultados visíveis, mas risíveis, (cadê o senador da educação que foi visto por aqui somente em 2010?),numa cidade como a nossa que só agora está construindo um campi para seus mais de 250.000 habitantes.
Tanto a direita como agora a esquerda que tanto jogou m... no ventilador da direita, essa que agora faz a esquerda experimentar do seu mesmo remédios amargos de greves, protestos e xingamentos nas redes sociais, pedindo impeachment, do governo que prometeu novo caminho, mas esqueceu de trazer uma extensão dele até nós, tem sua culpa exacerbada cada qual em seus ridículos planinhos de governo, que não enxergam a florestas da periferia ou das cidades satélites.


E enquanto nossos jovens morrem como moscas, abatidos pelo tráfico e falta de oportunidade, sem conseguirem inserir-se no tecido social, já roto e gasto por teorias de cada um deles que nada resolveram, eles ficam por aí apenas dizendo: “recebemos uma herança maldita, vocês esvaziaram o cofre, a direita é maléfica, a esquerda é uma quadrilha” e que traduzido para a linguagem popular quer dizer apenas; o povo que se exploda, pois já garantimos o nosso”, lembrando o cômico tão atual e tão presente nas nossas vidas, cheias de “Justos Veríssimos”.
Mas se esquecem de que mais cedo ou mais tarde, essa fatura será cobrada de cada um de nós. 
Por igual, a cada um de nós!
Três anos depois, o que temos? Escândalos de novo e a cada vez mais rombudos, e bilionários onde já até se criou a cultura de se dizer:"Não viram nada! Vão ver quando abrirem a caixa preta do BNDES"!
E nossos jovens morrendo muitas vezes em plenas condições de serem alcançados por politicas públicas sadias e com possiblidades de recuperá-los.
Mas os abutres polítcos, eles e elas, (elas também sim senhores, que andaram aprendendo com louvor a roubar dos cofres públicos de forma assustadora como os homens, vide prefeituras do Brasil todo) de todas as cores não querem e não deixam acontecerem estas práticas que sem dúvida além de serem obrigação do Estado que tem os bilhões de reais que deveria utulizar nelas, não faz por puro descaso e corrupção.
Até quando nossos jovens morrerão e o nosso país será sangrado em suas forças e riquezas?
Com a resposta, DEUS! 



(ESTE ARTIGO FOI ESCRITO ORIGINALMENTE EM 2013 QUANDO UMA ONDA DE CRIMES VIOLENTOS MATOU  DURANTE O ANO, UM SEM NÚMEROS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUI NA NOSSA CIDADE!)