E A SEGURANÇA DO CIDADÃO,PAGADOR DE IMPOSTOS, ONDE ESTÁ?
domingo, 30 de setembro de 2012
Violência comendo solta na cidade.
MAIS UM ASSALTO A COMÉRCIO EM SAMAMBAIA.
Desgosto e revolta por tão pouco caso com a minha segurança,a da minha família e da minha comunidade;
Veja por que: "Há pouco mais de 10 minutos, aconteceu um assalto em um mercado na QR 325 onde foi baleado o segurança que estava na porta do mercado! Detalhe: o mercado fica a poucos metros do posto da PM, em frente a garagem da Viplan!
Onde é mesmo que está o PRONASCI, que apregoa a segurança ao cidadão? Onde estão os milhões entregues pelo Governo Federal todos os meses ao GDF para a segurança. Meu cunhado passava na hora e viu toda a correira, ao lado do meu filho. E aí, quem poderá nos salvar???
ASSALTO A COMÉRCIO DE MANHÃ E EXECUÇÃO A TARDE!
É prá ficar calado? Após o assalto de manhã em um mercado na QR 325, outro assassinato na tarde dessa sexta feira, na QR 513 onde o dono de uma oficina foi executado a tiros. São três execuções em uma semana? KD a tal segurança da população?
Dono de oficina é assassinado com seis tiros em Samambaia Sul.
Publicação: 28/09/2012 16:27 Atualização: 28/09/2012 16:45
O proprietário de uma oficina localizada na quadra 513, de Samambaia Sul, foi morto com seis tiros na tarde desta sexta-feira (28/9).
De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima identificada como Ricardo Lima dos Santos, 28 anos, estava trabalhando quando foi surpreendido por vários disparos. A polícia afirmou que o suspeito não roubou nada, apenas efetuou os tiros e fugiu.
No momento do assassinato, a oficina estava com pouco movimento de clientes. O comerciante foi socorrido por moradores e levado ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Agora, a Polícia Militar faz patrulhamento para tentar encontrar os suspeitos. A 32ª Delegacia de Polícia investiga o caso.
Carlos Alberto Sam
sábado, 22 de setembro de 2012
´HAJA FOGO PRA TANTA DROGA. PC FEZ QUEIMA.
PCDF INCINERA MAIS DE
DUAS MIL TONELADAS DE DROGAS APREENDIDAS EM 2012
A Polícia Civil do
Distrito Federal incinerou mais de duas toneladas de drogas nesta sexta (21) na
Usina da Serquip, no Setor Industrial de Ceilândia. Todo o material destruído
seria proveniente de apreensões que a PCDF realizou ao longo do ano.
Segundo a
polícia, foram 1,7 toneladas de maconha, 322 quilos de cocaína e crack, 10,5
quilos de haxixe, oito quilos de merla, 576g de lança perfume e mais 4,6 quilos
de outros entorpecentes. Além dessas substâncias, também teriam sido jogados às
chamas nove mil cápsulas de LSD e 473 pílulas de ecstasy.
A incineração das
drogas fez parte da Semana de Prevenção ao Uso de Drogas do Distrito Federal,
instituída pela Lei 1.433/97 com o objetivo de reduzir o número de usuários e
traficantes em todas as regiões administrativas.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
EXECUÇÕES EM PLENA LUZ DO DIA DEMONSTRAM FALTA DE SEGURANÇA EM SAMAMBAIA
É UMA CIDADE OU É UMA SELVA?
É como se fosse rotina: execução de um menor no meio da rua com 5 tiros na QR 323, depois, mais exatamente dois dias depois, um pequeno empresário foi executado a tiros na QR 513, de frente para a avenida e um dos comércios mais movimentados daquelas quadras. E logo depois, as providencias de praxe sendo tomadas, a presença policial e da perícia e em seguida tudo volta a rotina. Rotina de violência em quase todas as quadras, como na Expansão, onde, de julho para cá dois jovens igualmente foram mortos a tiros em plena luza do dia.
Nem parecem seres humanos, ou melhor, animais é que não seriam, pois a frivolidade com que se tira vidas atualmente em Samambaia, mais parece uma selva, com a diferença que lá, os animais se atacam para defender territórios, ou se alimentar, enquanto que por aqui, a vida dos cães na rua está valendo mais.
Duvida? Então veja e analise isso: Um jovem de 17 anos, trabalhador como cobrador de empresa de ônibus, com dois filhos pequenos, vê um vagabundo escalando seu muro e vai tomar satisfações, ao chegar do seu trabalho: resultado; cinco tiros e a morte no meio da rua na Expansão de Samambaia.
Detalhe: o porte de arma sem autorização concedida pela lei é proibido: Mas o vagabundo fartamente conhecido por sua vida torta em toda aquela comunidade, estava armado!
Outro caso; José Ribamar, um jovem de 20 anos e igualmente pai de 2 filhos, que trabalhava em hortas e em feiras com seu pai, foi morto a tiros dentro de uma lanchonete por causa de uma fofoca, feita por uma outra vagabunda, com quem ele já havia tido um caso, e não a queria mais. Pois bem, ela encomendou a morte dele a dois safados de vida torta, manjados também naquela mesma comunidade das quadras 800 e 1000 do Setor Expansão de Samambaia.
Agora o curioso é ver essa vagabundagem toda, com passagens a granel e no atacado pelas delegacias, estarem em liberdade! Onde o erro? Quem sabe. O fato é que tanto a polícia e justiça, tão raras e tão caras, funcionam mal na defesa do cidadão que paga tão caro por elas!
A esperança do cidadão, comum e agora até mesmo a elite até então intocável em em suas redomas em todo o DF, agora está aprendendo pelo menos uma coisa boa: Rezar, e rezar muito pela segurança e pela vida.
Oremus!!!
Karlão-Sam.
É como se fosse rotina: execução de um menor no meio da rua com 5 tiros na QR 323, depois, mais exatamente dois dias depois, um pequeno empresário foi executado a tiros na QR 513, de frente para a avenida e um dos comércios mais movimentados daquelas quadras. E logo depois, as providencias de praxe sendo tomadas, a presença policial e da perícia e em seguida tudo volta a rotina. Rotina de violência em quase todas as quadras, como na Expansão, onde, de julho para cá dois jovens igualmente foram mortos a tiros em plena luza do dia.
Nem parecem seres humanos, ou melhor, animais é que não seriam, pois a frivolidade com que se tira vidas atualmente em Samambaia, mais parece uma selva, com a diferença que lá, os animais se atacam para defender territórios, ou se alimentar, enquanto que por aqui, a vida dos cães na rua está valendo mais.
Duvida? Então veja e analise isso: Um jovem de 17 anos, trabalhador como cobrador de empresa de ônibus, com dois filhos pequenos, vê um vagabundo escalando seu muro e vai tomar satisfações, ao chegar do seu trabalho: resultado; cinco tiros e a morte no meio da rua na Expansão de Samambaia.
Detalhe: o porte de arma sem autorização concedida pela lei é proibido: Mas o vagabundo fartamente conhecido por sua vida torta em toda aquela comunidade, estava armado!
Outro caso; José Ribamar, um jovem de 20 anos e igualmente pai de 2 filhos, que trabalhava em hortas e em feiras com seu pai, foi morto a tiros dentro de uma lanchonete por causa de uma fofoca, feita por uma outra vagabunda, com quem ele já havia tido um caso, e não a queria mais. Pois bem, ela encomendou a morte dele a dois safados de vida torta, manjados também naquela mesma comunidade das quadras 800 e 1000 do Setor Expansão de Samambaia.
Agora o curioso é ver essa vagabundagem toda, com passagens a granel e no atacado pelas delegacias, estarem em liberdade! Onde o erro? Quem sabe. O fato é que tanto a polícia e justiça, tão raras e tão caras, funcionam mal na defesa do cidadão que paga tão caro por elas!
A esperança do cidadão, comum e agora até mesmo a elite até então intocável em em suas redomas em todo o DF, agora está aprendendo pelo menos uma coisa boa: Rezar, e rezar muito pela segurança e pela vida.
Oremus!!!
Karlão-Sam.
domingo, 22 de julho de 2012
E VOCÊ ACHAVA QUEM EM BRASÍLIA TINHA ESCÂNDALOS? OLHA SÓ LÁ EM CUiABÁ!
VEREADOR CASSADO APÓS SEXO ORAL COM TRAVESTI DE 17
ANOS É REEMPOSSADO POR LIMINAR QUE CITA ERRO NO PROCESSO DE DEFENESTRAÇÃO.
Respaldado por uma decisão liminar do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), o vereador Ralf Leite (sem partido) retomou o cargo,
na manhã desta sexta-feira (20), em solenidade no gabinete da presidência da
Câmara de Cuiabá.
O vereador
recém-empossado ainda não decidiu se entrará com pedido de ressarcimento dos
salários que deixou de receber durante os três anos que passou fora do cargo, o
que daria cerca de R$ 300 mil, segundo cálculos da Presidência da Câmara.
“Não parei para analisar a real situação jurídica, se há embasamento para pedir o ressarcimento desses salários que eu deixei de ganhar. No momento estou pensando só em concluir o mandato”, disse o vereador, em entrevista coletiva, logo após a posse.
O presidente da Câmara, Júlio Pinheiro (PTB), acredita que o colega não pedirá esse valor. “Acredito que ele vai abrir mão disso por amor a Cuiabá. Porém, já estou mandando fazer um estudo jurídico de como vamos pagá-lo, caso isso venha a ocorrer”, informou.
“Precisamos avaliar a questão orçamentária, a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que existe um percentual máximo que pode ser gasto com salários”, disse Pinheiro.
Ele garantiu, porém, que a Câmara tem dinheiro em caixa caso seja necessário ressarcir Ralf. “Tenho um planejamento de devolver R$ 5 milhões este ano para o município, de sobra de caixa que tivemos. Já devolvi R$ 3,8 milhões e em agosto está agendado para devolvermos mais R$ 1,2 milhão”, afirmou o presidente.
Planos
Ralf Leite afirmou que adotará uma postura independente e fiscalizadora durante o tempo que lhe resta de mandato. “Estou sem partido, não sou da base do prefeito Chico Galindo (PTB) e terei uma atuação independente. Vou fiscalizar a gestão Galindo e lutarei pelo fortalecimento da guarda municipal”, planeja.
Ele contou que chegou a assinar uma ficha de filiação ao DEM, na semana passada, para acompanhar seu padrinho político, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM). “Mas pedi para o presidente aguardar e não lançar no sistema, porque vou repensar essa filiação”, disse.
Ralf afirmou, ainda, que pretende se candidatar a um cargo eletivo novamente, agora que a proibição de disputar eleições foi suspensa. “O meu futuro político pertence a Deus, mas tenho interesse em me submeter novamente ao julgamento popular. Para este ano, acho que não tem mais jeito. Vou conversar com a base política, os eleitores e a família para decidir se serei candidato já em 2014”, declarou.
Com o retorno de Ralf, o primeiro suplente Totó César (PTB) perde a cadeira de vereador. O petebista já anunciou a intenção de recorrer à Justiça, e Ralf questiona a pretensão do colega. “Ele não tem legitimidade para recorrer, pois não é parte na ação. As partes são eu e a Câmara”, afirmou.
“Preço muito alto”
Julio Pinheiro afirmou, durante a posse, que se sentia “orgulhoso” de estar empossando o vereador cassado. “Naquela oportunidade, eu não quis votar pela sua cassação e fui incompreendido e vaiado. Mas eu estava certo quando disse que os meus colegas deixaram uma avenida jurídica para que você pudesse voltar”, discursou.
“Você pagou um preço muito alto, foram três anos sofrendo”, disse. Pinheiro garantiu, ainda, que Ralf teria todo o apoio da mesa diretora da Câmara.
Ralf, por sua vez, afirmou que aprendeu muito durante o período que esteve sem o mandato. “Foram 945 dias lutando para cumprir o mandato para o qual fui eleito pela soberania popular. Aprendi com isso que nunca devemos abaixar a cabeça. Na vitória, aprendemos muito pouco, mas na derrota aprendemos muito. Aprendi que ficam do nosso lado as pessoas que realmente gostam de nós”, desabafou.
“Foi um caminho árduo e longo, pois perdi mais de 80% do meu mandato. Meus eleitores que confiaram em mim também se sentiram prejudicados”, completou. Ele afirmou, porém, que não guarda mágoas de ninguém.
A vereadora Lueci Ramos (PSDB) aproveitou para aconselhar Ralf. “Espero que Deus te ilumine e te dê, acima de tudo, juízo. Que você tenha juízo e possa representar bem o povo que te elegeu”, disse.
Além de Lueci e Pinheiro, o vereador Adevair Cabral (PDT) também compareceu à posse de Ralf. Alguns parentes e amigos também marcaram presença na solenidade.
Cassação
Ralf Leite fez história ao ser o vereador mais novo eleito na capital, aos 24 anos, e também ao ser o primeiro cassado pela Câmara. Os problemas de Ralf começaram em fevereiro de 2009, no mês seguinte à sua posse, ao ser flagrado em seu carro fazendo sexo oral com travesti de 17 anos, na região do posto Zero Quilômetro, conhecida área de prostituição de Várzea Grande.
O caso repercutiu na imprensa e levou a Comissão de Ética da Câmara a abrir um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar. Em agosto de 2009, Ralf foi cassado, perdeu os direitos políticos e foi considerado inelegível por um período de oito anos.
Durante o processo, ele esteve novamente no centro de um escândalo – sua ex-namorada, Cristina Gentil, o denunciou por agressão. Após a cassação, Ralf chegou a passar três dias na cadeia, enquadrado na Lei Maria da Penha.
O vereador entrou com diversos recursos questionando a validade do processo de cassação e acumulou derrotas durante três anos, até conseguir a liminar do STJ que lhe devolveu o cargo provisoriamente.
“Não parei para analisar a real situação jurídica, se há embasamento para pedir o ressarcimento desses salários que eu deixei de ganhar. No momento estou pensando só em concluir o mandato”, disse o vereador, em entrevista coletiva, logo após a posse.
O presidente da Câmara, Júlio Pinheiro (PTB), acredita que o colega não pedirá esse valor. “Acredito que ele vai abrir mão disso por amor a Cuiabá. Porém, já estou mandando fazer um estudo jurídico de como vamos pagá-lo, caso isso venha a ocorrer”, informou.
“Precisamos avaliar a questão orçamentária, a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que existe um percentual máximo que pode ser gasto com salários”, disse Pinheiro.
Ele garantiu, porém, que a Câmara tem dinheiro em caixa caso seja necessário ressarcir Ralf. “Tenho um planejamento de devolver R$ 5 milhões este ano para o município, de sobra de caixa que tivemos. Já devolvi R$ 3,8 milhões e em agosto está agendado para devolvermos mais R$ 1,2 milhão”, afirmou o presidente.
Planos
Ralf Leite afirmou que adotará uma postura independente e fiscalizadora durante o tempo que lhe resta de mandato. “Estou sem partido, não sou da base do prefeito Chico Galindo (PTB) e terei uma atuação independente. Vou fiscalizar a gestão Galindo e lutarei pelo fortalecimento da guarda municipal”, planeja.
Ele contou que chegou a assinar uma ficha de filiação ao DEM, na semana passada, para acompanhar seu padrinho político, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM). “Mas pedi para o presidente aguardar e não lançar no sistema, porque vou repensar essa filiação”, disse.
Ralf afirmou, ainda, que pretende se candidatar a um cargo eletivo novamente, agora que a proibição de disputar eleições foi suspensa. “O meu futuro político pertence a Deus, mas tenho interesse em me submeter novamente ao julgamento popular. Para este ano, acho que não tem mais jeito. Vou conversar com a base política, os eleitores e a família para decidir se serei candidato já em 2014”, declarou.
Com o retorno de Ralf, o primeiro suplente Totó César (PTB) perde a cadeira de vereador. O petebista já anunciou a intenção de recorrer à Justiça, e Ralf questiona a pretensão do colega. “Ele não tem legitimidade para recorrer, pois não é parte na ação. As partes são eu e a Câmara”, afirmou.
“Preço muito alto”
Julio Pinheiro afirmou, durante a posse, que se sentia “orgulhoso” de estar empossando o vereador cassado. “Naquela oportunidade, eu não quis votar pela sua cassação e fui incompreendido e vaiado. Mas eu estava certo quando disse que os meus colegas deixaram uma avenida jurídica para que você pudesse voltar”, discursou.
“Você pagou um preço muito alto, foram três anos sofrendo”, disse. Pinheiro garantiu, ainda, que Ralf teria todo o apoio da mesa diretora da Câmara.
Ralf, por sua vez, afirmou que aprendeu muito durante o período que esteve sem o mandato. “Foram 945 dias lutando para cumprir o mandato para o qual fui eleito pela soberania popular. Aprendi com isso que nunca devemos abaixar a cabeça. Na vitória, aprendemos muito pouco, mas na derrota aprendemos muito. Aprendi que ficam do nosso lado as pessoas que realmente gostam de nós”, desabafou.
“Foi um caminho árduo e longo, pois perdi mais de 80% do meu mandato. Meus eleitores que confiaram em mim também se sentiram prejudicados”, completou. Ele afirmou, porém, que não guarda mágoas de ninguém.
A vereadora Lueci Ramos (PSDB) aproveitou para aconselhar Ralf. “Espero que Deus te ilumine e te dê, acima de tudo, juízo. Que você tenha juízo e possa representar bem o povo que te elegeu”, disse.
Além de Lueci e Pinheiro, o vereador Adevair Cabral (PDT) também compareceu à posse de Ralf. Alguns parentes e amigos também marcaram presença na solenidade.
Cassação
Ralf Leite fez história ao ser o vereador mais novo eleito na capital, aos 24 anos, e também ao ser o primeiro cassado pela Câmara. Os problemas de Ralf começaram em fevereiro de 2009, no mês seguinte à sua posse, ao ser flagrado em seu carro fazendo sexo oral com travesti de 17 anos, na região do posto Zero Quilômetro, conhecida área de prostituição de Várzea Grande.
O caso repercutiu na imprensa e levou a Comissão de Ética da Câmara a abrir um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar. Em agosto de 2009, Ralf foi cassado, perdeu os direitos políticos e foi considerado inelegível por um período de oito anos.
Durante o processo, ele esteve novamente no centro de um escândalo – sua ex-namorada, Cristina Gentil, o denunciou por agressão. Após a cassação, Ralf chegou a passar três dias na cadeia, enquadrado na Lei Maria da Penha.
O vereador entrou com diversos recursos questionando a validade do processo de cassação e acumulou derrotas durante três anos, até conseguir a liminar do STJ que lhe devolveu o cargo provisoriamente.
VEJA COMO FOI:
domingo, 8 de fevereiro
de 2009
Policiais militares, que procuravam ladrões de
veículo, abordaram o carro do vereador, a Mitsubishi TR-4, de placa KAH - 8512.
O veículo parado chamou a atenção dos soldados por causa do seu valor de
mercado que atinge os R$ 100 mil e o local onde estava parado em frente a um
motel no Zero KM. Consta no boletim de ocorrência (BO) que o travesti fazia
sexo oral com Ralf. Ambos foram
detidos e levados ao 4º Batalhão da PM, onde o vereador teria se recusado a
fazer o teste de de alcoolemia (teor de álcool no sangue). Depois foi
encaminhado ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Parque do
Lago, também em Várzea Grande.
História - Ralf Leite teria saído de uma boate em Cuiabá por volta de 4h para levar a namorada ao município de Várzea Grande. Quando retornava à Capital teria encontrado o travesti no Zero KM. "Eu cobrei R$ 50,00 pelo programa, ele (Ralf) me disse que estava caro e pediu um desconto, já que iria ser apenas sexo oral, então aceitei por R$ 30,00, mas na hora o carro foi abordado pelos policiais", disse o menor D.B.S.C. Sem constrangimento, no Cisc, o adolescente retirou do bolso R$ 30,00 e mostrou para policiais.
No Zero KM, ao ser abordado pelos soldados Benedito Costa e Gomes, por volta das 5h, Ralf Leite saiu do veículo com as calças arriadas e a genitália à mostra. Ele ainda não havia se identificado como vereador. Ele apresentou o Certificado de Registro de Licenciamento Veicular e negou estar com a carteira de habilitação, o que motivou os policiais a levarem ao 4º Batalhão para o teste de bafômetro. Ele estaria embriagado e não portava documentos pessoais.
Autoridade - No momento em que ficou decidida a remoção para a sede da Polícia Militar, Ralf Leite se identificou como soldado do Corpo de Bombeiros Militar, apresentando então a identidade funcional militar. Os soldados pediram para o vereador aguardar enquanto fosse feita a checagem da veracidade do documento, o que Ralf Leite pediu que fosse deixado de lado. Na medida em que os policiais passaram a checar o documento, o vereador se alterou, conforme consta no BO, e passou a ameaçar os soldados militares dizendo: "Vocês não sabem com quem estão falando. Eu sou filho do coronel Leite e vereador pela cidade de Cuiabá. Eu posso mandar vocês para onde eu quiser".
Segundo os soldados, as ameaças do vereador os levaram a comunicar a situação ao superior imediato que determinou a remoção dele e do travesti ao 4º Batalhão onde outras discussões e agressões se sucederam, inclusive com acusações de coação do menor que teria informado ter 17 anos. Por determinação do comandante do 4º Batalhão, major Helder Sempaio, foi feita a remoção de Ralf Leite e do adolescente para o Cisc do Parque do Lago, onde o caso foi assumido pelo delegado Ely Roberto Ambrosio.
Ocorrência - Por volta das 9h, delegado responsável informou que o BO apresentava como natureza da ocorrência crimes de desacato e ameaça, o que segundo ele são "de menor poder ofensivo". Ely Roberto determinou que fosse feito termo circunstanciado e a liberação do acusado para responder a acusação no Juizado Especial de Pequenas Causas e a continuidade da investigação para a Delegacia do Jardim Glória.
O prédio do Cisc ficou lotado por jornalistas, advogados, vereadores e curiosos. O delegado informou que Ralf Leite não estava detido nem preso, apenas aguardava para prestar esclarecimentos, mesma condição do adolescente.
O pai de Ralf Leite, o coronel aposentado pela PM Edson Leite, diretor-presidente do Hospital da Polícia Militar, esteve no Cisc e defendeu o filho, apontando que tudo seria esclarecido e tudo não passava de engano. Ele tentou libertar o vereador, mas não conseguiu.
Socorro - Logo depois chegaram alguns vereadores, o companheiro de partido, Néviton Fagundes, e depois os vereadores Clovito Hugueney (PTB) e o líder do prefeito, Paulo Borges (PSDB), que disseram levar solidariedade e atender pedido do prefeito Wilson Santos (PSDB) e do secretário de governo, Osvaldo Sobrinho (PTB).
Por determinação do presidente da Câmara, vereador Deucimar Silva (PP), o consultor jurídico Lauro da Matta esteve na unidade policial, conversou com as autoridades e com o vereador e disse que informações seriam levadas ao conhecimento do presidente e pediu cautela e bom senso na apuração dos fatos ocorridos e começou a falar na tese de que tudo não teria passado de armação. Logo depois os vereadores sugeriram extorsão por parte dos PMs, o que irritou soldados que aguardavam o desfecho do problema.
Coronel Sampaio conversou com o delegado, com os advogados e com o adolescente. O oficial da PM se irritou ao saber que o vereador acusado seria solto. Sampaio sugeriu entregá-lo à Corregedoria do Corpo de Bombeiros, pois na condição de soldado, mesmo exercendo mandato eletivo, o crime seria militar. Se afastado pesaria ainda a acusação de falsidade ideológica, outro crime que chegou a ser sugerido, inclusive a corrupção de menores, que é inafiançável.
Passava do meio-dia quando, visivelmente abatido, Ralf Leite saiu pelos fundos do Cisc, abraçado a um dos seus advogados e amigos. Ele gritou que "este é o preço da honestidade. Não pago R$ 600,00 para nenhum policial militar", disse o vereador. Para provocar, disse que "é heterossexual, pode perguntar para todas as mulheres de Cuiabá".
Comissão - O caso envolvendo Ralf Leite vai ser investigado pela Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, que pode cassar o mandato do parlamentar por falta de decoro. Sobre essa possibilidade, o presidente do Legislativo, Deucimar Silva (PP), afirmou ontem que as normas de conduta moral dos vereadores serão respeitadas, mas com serenidade e sem precipitações. Fazem parte da comissão Néviton Fagundes, filiado ao mesmo PRTB de Ralf Leite, Lueci Ramos e Domingos Sávio.
"De antemão, porém, (Mesa Diretora da Câmara) reafirma o compromisso com a transparência das ações e na apuração de todo e qualquer fato que envolva seus integrantes e sempre se pautará pela lisura e honradez em defesa da dignidade dessa casa de leis", disse Deucimar, em trecho de uma nota pública divulgada pela assessoria da Câmara depois que o presidente cancelou uma entrevista coletiva para tratar do assunto.
Deucimar cancelou a coletiva porque seguiu a Chapada dos Guimarães, onde se reuniu com Ralf Leite no início da noite. O vereador solicitou o encontro na tentativa de justificar o que aconteceu. A entrevista de Deucimar deve ser concedida hoje.
Preocupação - Os aliados de Ralf Leite já se mostram preocupados com um possível cassação por falta de decoro parlamentar, já que o Regimento Interno da Câmara e a Lei Orgânica do Município preveem a perda de mandato por episódios que afetem a imagem do Legislativo.
A punição pode ocorrer com base no inciso 2º do artigo 20 da Lei Orgânica, que prevê a perda de mandato em caso de "comportamento incompatível com o decoro parlamentar ou atentatório às instituições vigentes". O artigo 90 do Regimento Interno também segue na mesma linha, apesar de a Câmara não ter Código de Ética, que chegou a receber parecer pela aprovação das comissões permanentes do Legislativo depois de ser sugerido pelo ex-vereador Permínio Pinto (PSDB) ainda em 2007.
Orkut - O escândalo envolvendo Ralf Leite virou até notícia nacional em vários sites do país inteiro. O maior destaque foi dado pelo site Mídia Max, de Campo Grande (MS). Na maior página de relacionamentos da Internet, o Orkut, o vereador foi alvo de vários palavrões e críticas na sua página pessoal. Até a semana passada, quando A Gazeta publicou matéria sobre políticos que mantêm sites na Internet, o espaço era usado apenas para recados de amigos e elogios ao parlamentar, já que o próprio vereador fiscaliza os recados antes de serem divulgados. Como ele não pôde fazer isso, porque estava detido, palavrões fugiram do controle. (Jornal A Gazeta).
História - Ralf Leite teria saído de uma boate em Cuiabá por volta de 4h para levar a namorada ao município de Várzea Grande. Quando retornava à Capital teria encontrado o travesti no Zero KM. "Eu cobrei R$ 50,00 pelo programa, ele (Ralf) me disse que estava caro e pediu um desconto, já que iria ser apenas sexo oral, então aceitei por R$ 30,00, mas na hora o carro foi abordado pelos policiais", disse o menor D.B.S.C. Sem constrangimento, no Cisc, o adolescente retirou do bolso R$ 30,00 e mostrou para policiais.
No Zero KM, ao ser abordado pelos soldados Benedito Costa e Gomes, por volta das 5h, Ralf Leite saiu do veículo com as calças arriadas e a genitália à mostra. Ele ainda não havia se identificado como vereador. Ele apresentou o Certificado de Registro de Licenciamento Veicular e negou estar com a carteira de habilitação, o que motivou os policiais a levarem ao 4º Batalhão para o teste de bafômetro. Ele estaria embriagado e não portava documentos pessoais.
Autoridade - No momento em que ficou decidida a remoção para a sede da Polícia Militar, Ralf Leite se identificou como soldado do Corpo de Bombeiros Militar, apresentando então a identidade funcional militar. Os soldados pediram para o vereador aguardar enquanto fosse feita a checagem da veracidade do documento, o que Ralf Leite pediu que fosse deixado de lado. Na medida em que os policiais passaram a checar o documento, o vereador se alterou, conforme consta no BO, e passou a ameaçar os soldados militares dizendo: "Vocês não sabem com quem estão falando. Eu sou filho do coronel Leite e vereador pela cidade de Cuiabá. Eu posso mandar vocês para onde eu quiser".
Segundo os soldados, as ameaças do vereador os levaram a comunicar a situação ao superior imediato que determinou a remoção dele e do travesti ao 4º Batalhão onde outras discussões e agressões se sucederam, inclusive com acusações de coação do menor que teria informado ter 17 anos. Por determinação do comandante do 4º Batalhão, major Helder Sempaio, foi feita a remoção de Ralf Leite e do adolescente para o Cisc do Parque do Lago, onde o caso foi assumido pelo delegado Ely Roberto Ambrosio.
Ocorrência - Por volta das 9h, delegado responsável informou que o BO apresentava como natureza da ocorrência crimes de desacato e ameaça, o que segundo ele são "de menor poder ofensivo". Ely Roberto determinou que fosse feito termo circunstanciado e a liberação do acusado para responder a acusação no Juizado Especial de Pequenas Causas e a continuidade da investigação para a Delegacia do Jardim Glória.
O prédio do Cisc ficou lotado por jornalistas, advogados, vereadores e curiosos. O delegado informou que Ralf Leite não estava detido nem preso, apenas aguardava para prestar esclarecimentos, mesma condição do adolescente.
O pai de Ralf Leite, o coronel aposentado pela PM Edson Leite, diretor-presidente do Hospital da Polícia Militar, esteve no Cisc e defendeu o filho, apontando que tudo seria esclarecido e tudo não passava de engano. Ele tentou libertar o vereador, mas não conseguiu.
Socorro - Logo depois chegaram alguns vereadores, o companheiro de partido, Néviton Fagundes, e depois os vereadores Clovito Hugueney (PTB) e o líder do prefeito, Paulo Borges (PSDB), que disseram levar solidariedade e atender pedido do prefeito Wilson Santos (PSDB) e do secretário de governo, Osvaldo Sobrinho (PTB).
Por determinação do presidente da Câmara, vereador Deucimar Silva (PP), o consultor jurídico Lauro da Matta esteve na unidade policial, conversou com as autoridades e com o vereador e disse que informações seriam levadas ao conhecimento do presidente e pediu cautela e bom senso na apuração dos fatos ocorridos e começou a falar na tese de que tudo não teria passado de armação. Logo depois os vereadores sugeriram extorsão por parte dos PMs, o que irritou soldados que aguardavam o desfecho do problema.
Coronel Sampaio conversou com o delegado, com os advogados e com o adolescente. O oficial da PM se irritou ao saber que o vereador acusado seria solto. Sampaio sugeriu entregá-lo à Corregedoria do Corpo de Bombeiros, pois na condição de soldado, mesmo exercendo mandato eletivo, o crime seria militar. Se afastado pesaria ainda a acusação de falsidade ideológica, outro crime que chegou a ser sugerido, inclusive a corrupção de menores, que é inafiançável.
Passava do meio-dia quando, visivelmente abatido, Ralf Leite saiu pelos fundos do Cisc, abraçado a um dos seus advogados e amigos. Ele gritou que "este é o preço da honestidade. Não pago R$ 600,00 para nenhum policial militar", disse o vereador. Para provocar, disse que "é heterossexual, pode perguntar para todas as mulheres de Cuiabá".
Comissão - O caso envolvendo Ralf Leite vai ser investigado pela Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, que pode cassar o mandato do parlamentar por falta de decoro. Sobre essa possibilidade, o presidente do Legislativo, Deucimar Silva (PP), afirmou ontem que as normas de conduta moral dos vereadores serão respeitadas, mas com serenidade e sem precipitações. Fazem parte da comissão Néviton Fagundes, filiado ao mesmo PRTB de Ralf Leite, Lueci Ramos e Domingos Sávio.
"De antemão, porém, (Mesa Diretora da Câmara) reafirma o compromisso com a transparência das ações e na apuração de todo e qualquer fato que envolva seus integrantes e sempre se pautará pela lisura e honradez em defesa da dignidade dessa casa de leis", disse Deucimar, em trecho de uma nota pública divulgada pela assessoria da Câmara depois que o presidente cancelou uma entrevista coletiva para tratar do assunto.
Deucimar cancelou a coletiva porque seguiu a Chapada dos Guimarães, onde se reuniu com Ralf Leite no início da noite. O vereador solicitou o encontro na tentativa de justificar o que aconteceu. A entrevista de Deucimar deve ser concedida hoje.
Preocupação - Os aliados de Ralf Leite já se mostram preocupados com um possível cassação por falta de decoro parlamentar, já que o Regimento Interno da Câmara e a Lei Orgânica do Município preveem a perda de mandato por episódios que afetem a imagem do Legislativo.
A punição pode ocorrer com base no inciso 2º do artigo 20 da Lei Orgânica, que prevê a perda de mandato em caso de "comportamento incompatível com o decoro parlamentar ou atentatório às instituições vigentes". O artigo 90 do Regimento Interno também segue na mesma linha, apesar de a Câmara não ter Código de Ética, que chegou a receber parecer pela aprovação das comissões permanentes do Legislativo depois de ser sugerido pelo ex-vereador Permínio Pinto (PSDB) ainda em 2007.
Orkut - O escândalo envolvendo Ralf Leite virou até notícia nacional em vários sites do país inteiro. O maior destaque foi dado pelo site Mídia Max, de Campo Grande (MS). Na maior página de relacionamentos da Internet, o Orkut, o vereador foi alvo de vários palavrões e críticas na sua página pessoal. Até a semana passada, quando A Gazeta publicou matéria sobre políticos que mantêm sites na Internet, o espaço era usado apenas para recados de amigos e elogios ao parlamentar, já que o próprio vereador fiscaliza os recados antes de serem divulgados. Como ele não pôde fazer isso, porque estava detido, palavrões fugiram do controle. (Jornal A Gazeta).
SAIBA MAIS:
. Farra: Auditoria comprova rombo de 3 milhões na Câmara de Cuiabá
. Mulher de Lutero é envolvida em esquema de desfalques
. Investigações revelam "laboratório" de empresas em fraudes de licitação
. Perto de R$ 2 milhões “somem” no último mês na Câmara de Cuiabá
. Vereador que teria roubado R$ 7,5 mi da Câmara de Cuiabá é procurado pela Polícia
. Inquérito sobre rombo de mais de R$ 7 milhões na Câmara de Cuiabá tem 19 indiciados com o ex-presidente reeleito vereador
. MT: Vereador ex-presidente usou funcionária da Câmara em sua chácara
. MT: Três vereadores terão que devolver mais de R$ 380 mil aos cofres públicos
. MT: Óbvio confirmado: Mandato é gasto na busca de voto e em interesses político-partitários
. MT: MAIS DE R$ 4 MILHÕES DA SAÚDE NO RALO DA CORRUPÇÃO: Prefeito, vice e vereadores são afastados por irregularidades e têm bens indisponibilizados
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PAPUDA: MAIS UMA MORTE DE PRESO. E SAIBA POR QUE A PAPUDA É UM CALDEIRÃO PRESTES A EXPLODIR!
PAPUDA: UM CALDEIRÃO QUE EXPLODE A QUALQUER HORA!
Mais um morto na cela: è o segundo
detento assassinado dentro de cela do Complexo Penitenciário da Papuda em um
mês. Denuncias de torturas e maus tratos, já levaram até Comissão de direitos humanos a ver a situação dos presos, que já tem excesso de mais de 3.000 presos na população carcerária. Leia as matérias abaixo:
Mais um detento foi
assassinado, por volta das 20h desta sexta-feira (20/7), dentro do Complexo
Penitenciário da Papuda.
Isac de Oliveira de Medeiros, 24 anos, se
desentendeu com três colegas de cela, que o estrangularam com a roupa de cama.
O crime aconteceu no interior da cela 10 do Bloco F da Penitenciária do
Distrito Federal (PDF) II.
Gabriel dos Santos
Garcia, 23, Diogo Costa Ribeiro, 19, e Adaílton Agostinho da Silva, 22 anos,
foram autuados em flagrante pelo crime de homicídio. Segundo informações da 30ª
Delegacia de Polícia (DP) em São Sebastião, responsável pelo caso, o trio não
deu mais detalhes do que teria causado a discussão.
No mês passado, 29 de
junho, um caso parecido foi registrado na penitenciária. O interno Franklin de
Souza Loiola, 25 anos, acabou sendo morto por dois colegas de cela após uma
discussão. A vítima foi enforcada com um lençol pelos companheiros.
Correio Braziliense.
DENÚNCIAS QUE VEM PREOCUPANDO HÁ MUITO
TEMPO:
Justiça afasta chefe de presídio
por suspeita de tortura com detentos.
Ele foi afastado em Janeiro de
2011.
Entre as ilegalidades
relatadas por detentos e outras testemunhas estão: agressões físicas e mentais;
corte de visitas e de banho de sol; retirada de colchões e itens de uso
pessoal.
- O chefe do Núcleo de
Custódia da Polícia Federal no Distrito Federal, Avilez Moreira de Novais, foi
afastado em janeiro de 2011, por suspeita de abuso de autoridade e tortura. Os
crimes teriam sido cometidos contra detentos que estão na ala federal do
complexo penitenciário da Papuda. Desde abril, Avilez vinha sendo investigado.
A decisão é da Justiça Federal, que atendeu a um pedido do Ministério Público.
A assessoria da Polícia
Federal informou que já solicitou, ao Ministério Público, todos os documentos
relativos a essa investigação. Após análise do material, se for o caso, um
procedimento administrativo será aberto contra o funcionário afastado. A PF disse
ainda que não estava autorizada a informar os contatos de Avilez ou de seus
advogados.
Segundo a investigação,
os abusos eram cometidos em retaliação às queixas feitas pelos presos. Durante
audiências na Justiça e inspeções do Ministério Público, eles reclamavam
constantemente do tratamento recebido na penitenciária.
– Direitos Humanos esteve na Papuda.
Após denúncias de maus-tratos em
presos, integrantes do conselho de direitos humanos entraram hoje no presídio;
apura-se a prática de corredor polonês em uma das alas; marcas de sangue foram
encontradas em paredes; relatório será entregue à Secretaria de Segurança.
A deputada distrital
Celina Leão (PMN), presidente da Comissão de Ética e Direitos Humanos da Câmara
Legislativa, esteve na Papuda (6 de Julho de 2011) no Complexo Penitenciário
da Papuda, PDF 1.
A parlamentar disponibilizou para as famílias dos detentos
atendimento jurídico e social e aproveitou para visitar as alas do presídio,
observando as acomodações e ouvindo presos e servidores do local.
Celina Leão destacou
que o trabalho foi muito produtivo no sentido de levantar as necessidades tanto
dos apenados quanto do sistema prisional do DF e, assim, buscar meios para
amenizar a situação. “Estamos aqui muito mais para buscar parceria com o
sistema prisional do que para uma simples fiscalização. É preciso encontrar uma
saída para evitar o caos de um sistema superlotado. O trabalho da comissão tem
como objetivo amenizar os problemas que vem se agravando ano após ano, com
algumas ações imediatas”, explicou.
As principais
reclamações dos presos, segundo a parlamentar, são abusos, castigos, comida sem
qualidade e falta de atendimento médico e odontológico. “Queremos estabelecer
um canal de comunicação com os responsáveis pelo sistema prisional, para acabar
com agressões e castigos desnecessários. Juntos, vamos encontrar uma saída para
que haja, de fato, a possibilidade de recuperação desses presos, que hoje
incorporam uma carga de revolta preocupante”, observou a deputada.
A deputada ressaltou,
ainda, que a superlotação desencadeia uma série de problemas graves, como falta
de insumos básicos, como água, além do comprometimento da saúde física e mental
dos presos. “A Caesb não consegue atender a demanda de água do Complexo da
Papuda de maneira eficaz. Hoje, o sistema é uma panela de pressão, tem quatro
mil presos a mais do que comporta. Vamos solicitar a imediata construção de um
novo presídio e também vamos realizar um mutirão de saúde para atendimento aos
detentos”, completou.
As visitas aos apenados
se transformam em humilhação para os familiares, que passam por revista
minuciosa completamente sem roupa, inclusive as crianças, por questões de
segurança. “Vamos batalhar para a implantação do scanner nos presídios como uma
forma de acabar com o constrangimento dos visitantes e propiciar a eles mais
dignidade”, garantiu Celina.
Leia mais em:
- E NOVAMENTE EM 15 DE JANEIRO DESSE ANO:
Agência Brasil - O Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos
Direitos Humanos esteve sábado (14) no Complexo de Detenção Provisória do
Complexo Penitenciário da Papuda para apurar denúncias de violência e
maus-tratos a presos. A reclamação contra os agentes penitenciários do local
foi feita por parentes dos detentos.
Segundo o presidente do
conselho, Michel Platini, durante a visita, foram encontradas manchas de sangue
nas paredes, além de marcas e machucados em alguns detentos. “Verificamos
indícios fortíssimos que apontam violência. Os presos afirmaram que toda a ala
foi submetida a agressões em um corredor polonês. Além disso, havia sangue na
parede”, disse.
Nove detentos com
hematomas mais evidentes foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para
exame de corpo de delito. De acordo com Platini, as agressões foram motivadas
após a suspeita de que uma rebelião estava sendo planejada na ala 2 da Papuda,
onde estão cerca de 200 internos. Durante vistoria no setor, ainda segundo
Platini, policiais encontraram barras de ferro.
Representantes do
Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal também
participaram da visita. Os órgãos farão um relatório em conjunto que será
encaminhado à Secretaria de Estado de Segurança do DF.
Para evitar que os
presos sofram represálias por causa das denúncias, uma nova vistoria foi
agendada.
NOTA:
Diversas
denúncias tem chegado aos veículos de comunicação do DF, incluindo esse blog, reiterando que os
mau-tratos aos presos continuam da mesma forma ou segundo dizem esses parentes,
até pior. Objetos pessoais são tomados, como sabonetes, sabão para lavagem das
roupas, pasta de dentes, toalhas e lençóis.
Ainda segundo as
denúncias, em casos de brigas e indisciplinas, é comum os presos serem deixados
no sol, durante duas ou três horas, com as mãos levantadas, ou em posições
constrangedoras.
De acordo ainda com
parentes dos detentos, mangueira dágua é jogada na cela pelas madrugadas,
quando há desentendimentos entre os presos, afora os maus tratos verbais e
físicos.
By, Karlão-Sam.
POLÍCIA AMERICANA JÁ TEM UM SUSPEITO DOS CRIMES NO CINEMA
Testemunhas dizem que o
atirador estava mascarado e jogou uma bomba de gás lacrimogêneo antes de abrir
fogo contra a multidão
O FBI identificou James
Holmes, 24 anos, como o homem suspeito de ser o atirador mascarado que abriu
fogo em um cinema lotado da cidade de Aurora, na região metropolitana de
Denver, nos Estados Unidos, na madrugada desta sexta-feira.
O ataque, que resultou
na morte de pelo menos 12 pessoas e deixou outras 50 feridas, inclusive um bebê
de três meses de idade, aconteceu durante a aguardada estreia do filme Batman:
O Cavaleiro das Trevas ressurge.
Inicialmente, foram
relatadas as mortes de 14 pessoas, mas o número foi corrigido pelas autoridades
por volta de 6 horas locais (9 horas em Brasília).
Holmes vestia um colete
à prova de balas e foi preso pela polícia local em um estacionamento próximo ao
cinema. Com ele, a polícia encontrou um rifle e uma pistola.
O ataque ocorreu na
premiére do filme, que teve início à meia-noite na sala 16 do Cinema Century,
localizado no shopping center Aurora, no bairro de mesmo nome, em Denver.
Testemunhas dizem que o
atirador – que usava roupas pretas e uma máscara – lançou uma bomba de gás
antes de abrir fogo contra a multidão.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
A VAQUINHA DA POLEMICA NA PM DE SANTA CATARINA
Desde o dia 27 de novembro do ano passado, essa vaquinha do Cow Parade em Santa Catarina, tem sido uma dor de cabeça para a PMSC. Um colunista deu no Visor, no Diário Catarinense, a informação de que durante
uma madrugada, um policial militar teria feito gestos obscenos com uma das
vaquinhas da CowParade, no Mercado Público de Florianópolis.
Na época, se falou em
uma foto que nunca apareceu... Até agora. Eis que caiu na rede e já está
repercutindo nas redes sociais a imagem do policial posicionado atrás da
mimosa. Outros três PMs estão em volta, dois deles fotografando a ação do
companheiro. A foto é de Eduardo Valente.
A população se dividiu entre críticas bem humoradas, sarcasmo, e críticas ácidas sobre a situação da segurança, e o despreparo dos policiais daquela força.
Bem que podiam dormir sem essa...
MAIS UM PRO SACO! ENCAROU E SE DEU MAL....
ASSALTOU NO RECANTO, FUGIU DA BLITZ, TROCOU TIROS
COM OS PMs e MORREU CHEIO DE BALAS.
Em cima de uma moto, um
pistola na mão, assaltando e fazendo reféns no Recanto das Emas. Não podia terminar
de outro jeito. Ao tenta fugir de uma blitz com sua moto, na entrada de
Samambaia o vagau escorregou e caiu, mas levantou e saiu
trocando tiros como policiais, que reagiram e o resultado foi que o elemento
tombou morto, após um grande corre-corre numa quadra na entrada dessa cidade e
que colocou em polvorosa as dezenas de pessoas que por ali transitavam no final
da tarde calorenta.
Ao final, menos um
vagabundo solto pela cidade, dando trabalho e despesa a sociedade.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Na caça do assassino do radialista em Goiânia
Policia goiana tem imagens dos assassinos do
radialista assassinado covardemente na frente da emissora em que trabalhava.
A Polícia Civil de
Goiás está analisando as imagens feitas por câmeras de segurança para tentar
identificar o assassino do cronista esportivo Valério Luiz de Oliveira, de 49
anos, morto a tiros na tarde de ontem (5), no momento em que deixava a emissora
Rádio Jornal, em Goiânia.
De acordo com o
delegado adjunto da Delegacia de Homicídios, Carlos Caetano Júnior, a polícia
trabalha com a hipótese de morte encomendada. Seis tiros foram disparados
contra o carro de Oliveira, sendo que quatro atingiram o tórax da vítima. “A
polícia civil está trabalhando com [a hipótese] de execução. Com possibilidade
de ele ter sido a mando de alguém. Estamos ouvindo testemunhas e parentes e
procurando imagens. O local [onde o jornalista foi morto] é de alta
concentração urbana”, disse o delegado à Agência Brasil.
No momento do crime, as
câmeras de segurança do prédio da emissora estavam desligadas. A perícia está
analisando as imagens feitas por câmeras de monitoramento das residências e de
estabelecimentos comerciais próximos ao edifício da emissora. Testemunhas
disseram aos policiais que o homem que fez os disparos fugiu em uma moto.
Segundo Carlos Caetano,
Valério era um jornalista esportivo que tinha opiniões muito fortes. “Ele era
um jornalista esportivo, mas era muito duro em algumas opiniões. Não media
palavras. Era muito amado e muito odiado”. O corpo do jornalista foi velado na
manhã de hoje (6), no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. O
sepultamento ocorreu às 11h.
Jornal de Brasília
REFLEXOS EM BRASÍLIA;
Do site 247
REFLEXOS EM BRASÍLIA;
Goiás 247 – Há duas semanas, o juiz Paulo Augusto Moreira Lima
pediu para deixar o caso do bicheiro Carlos Cachoeira. O motivo: medo. Nesta
quinta-feira, o jornalista Valério Luiz foi assassinado à luz do dia, em
Goiânia, deixando seu local de trabalho, com sete tiros à queima-roupa. Nesta
manhã, foi preso o cunhado do bicheiro Carlos Cachoeira, Adriano Aprígio,
porque ele vinha ameaçando a procuradora Léa Batista, responsável pelo caso.
São três fatos em sequência, que expõem o “faroeste caboclo” do estado de
Goiás. Diante do quadro, ou o secretário de Segurança, João Furtado Neto, toma
providências enérgicas, ou terá sua liderança questionada pela própria
sociedade goiana.
Na capital, a população
está chocada com o caso do radialista. A execução de Valério Luiz à luz do dia
num bairro nobre de Goiânia é uma triste crônica da fragilidade do sistema de
segurança pública em Goiás. Um motociclista se aproxima calmamente do carro
onde está o radialista e faz um disparo. Ele para a moto. Desce. Contorna o
automóvel. E efetua outros cinco tiros. Sobe na moto e vai embora calmamente,
pela contramão, sem qualquer temor, sem ser importunado. Como quem compra um
pão. Resumo: os bandidos perderam o medo. Os órgãos de segurança em Goiás,
comandados pelo secretário João Furtado, precisam reagir. E rápido.
Goiás tem ocupado
sistematicamente as manchetes nacionais com tristes notícias relacionadas à
violência e à corrupção. Isso pode, em parte, explicar a ousadia dos marginais.
A Operação Monte Carlo revelou que o crime organizado mantinha relações
profundas com o senador Demóstenes Torres, que deverá ser cassado na próxima
semana. A Operação Trem Pagador, que prendeu José Francisco das Neves, o
Juquinha, sorrindo, é outraa evidência de que, para alguns, o crime compensa.
Que imagem da
instituição o criminoso constrói ao assistir pela TV um juiz federal pedir para
deixar a investigação mais importante do País por ter sua vida e a de sua
família ameaçada? Ou uma procuradora da República receber e-mails que a
qualificam de “vadia”? A fraqueza da segurança pública em Goiás dá ao bandido o
exemplo da leniência, da tolerância, da impunidade.
Mapa da Violência
Os índices de
criminalidade apontam uma situação preocupante. A taxa de homicídios subiu 45%
em dez anos. É o que mostra o Mapa da Violência 2012 do Instituto Sangari. No
Estado a taxa de homicídios subiu de 20,2 em 2000 para 29,4 em 2010 a caea
grupo de 100 mil habitantes. No país o movimento é contrário, recuou de 26,7
para 26,2 homicídios.
Entre 2000 e 2010,
foram registrados no Estado 15.620 homicídios, 27.625 deles na Região
Metropolitana de Goiânia, na qual o índice pulou em dez anos de 25,3 homicídios
para 100 mil para 33,3 homicídios para 100 mil habitantes. A capital subiu três
posições e agora é a 15ª mais violenta do país.
No Entorno de Brasília
a situação é crítica. A cidade de Águas Lindas de Goiás foi considerada a mais
violenta do Estado, com 61,7 homicídios por 100 mil habitantes, seguida por
Cristalina (59), Valparaíso de Goiás (54,9), Novo Gama (54,8), Santo Antônio do
Descoberto (54,5), Luziânia (52,5), Cidade Ocidental (49,1) e Planaltina
(47,7), todas na região do Entorno. As cidades também figuram na lista das 200
com mais homicídios proporcionais em todo o país.
Nos últimos dez anos, a
taxa de homicídios subiu de 13,1 em 100 mil habitantes para 18,1 no interior do
Estado. Os aumentos mais significativos da década aconteceram em cidades de 100
a 200 mil habitantes, nas quais se enquadram alguns dos municípios do Entorno.
Por ironia, a
publicação dos números coincidiu com a divulgação, pela Secretaria de Segurança
Pública, do planejamento estratégico para reduzir a criminalidade no Estado. O
plano, lançado em novembro do ano passado, projetava uma redução de 20% nos
números da violência. De lá para cá, porém, não só a sensação de impunidade cresceu
assustadoramente como também os números de crimes associados ao tráfico de
drogas, homicídios e roubos de veículos. Atualmente são roubados cerca de 40
veículos por dia em Goiânia. Os números de homicídios batem recordes
sucessivos.
Goiás vive uma situação
de violência endêmica inaceitável e que revolta a sociedade. A pressão sobre as
autoridades chegou ao limite com o assassinato de Valério. Espera-se uma
resposta dura e rápida. Já passa da hora do secretário Furtado bater a mão na
mesa. Antes que a tomem dele.
Do site 247
sábado, 7 de julho de 2012
Ex-modelo do programa do Ratinho, foi assassinada pelo marido
A modelo Babila Teixeira Marques, 24 anos, foi assassinada a facadas na
madrugada de quinta-feira pelo marido, Bruno César Augusto Ribeiro, 30 anos, na
casa onde eles moravam, na região do Jabaquara, em São Paulo.
De
acordo com a polícia, depois de matar a mulher, Bruno tentou suicídio. A
modelo, que já foi miss Primavera São Bernardo, trabalhou por um tempo fazendo
a dramatização dos testes de DNA exibidos no Programa do Ratinho, no SBT.
O fato
chegou ao conhecimento das autoridades policiais por acaso. Segundo a
assessoria de imprensa da Polícia Civil paulista, o irmão do acusado chegou em
casa na madrugada de quinta-feira e encontrou a modelo morta e Bruno ferido com
um corte no pescoço. Ele chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu). Quando a ambulância estava em deslocamento para a residência, policiais
que faziam o patrulhamento na região seguiram o veículo e, assim, chegaram ao
local do crime.
Bruno
foi preso e levado para o Hospital Municipal Arthur Ribeiro Saboya, na mesma
região. De acordo com a assessoria do hospital, o estado dele é grave. Os pais
da modelo disseram à polícia que esperavam que algo dessa natureza pudesse
acontecer porque o casal brigava muito.
Bruno César Augusto Ribeiro responderá por homicídio qualificado e violência doméstica. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial de Defesa da Mulher
Bruno César Augusto Ribeiro responderá por homicídio qualificado e violência doméstica. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial de Defesa da Mulher
HUNGRIA REBAIXA IDADE PENAL PARA 12 ANOS EM CASOS DE CRIMES GRAVES: Escritório local da Unicef disse que legislação viola Acordo de Direitos de Menores da ONU'.
BUDAPESTE - O
Parlamento húngaro aprovou uma reforma do código penal que rebaixa a idade
penal de 14 para 12 anos em casos de crimes contra a vida e a integridade
física.
A nova legislação contempla que as crianças a partir de 12 anos poderão ser condenados com um máximo de quatro anos de internamento em centros específicos para menores.
Nova lei também protege símbolos
nacionais.
A nova legislação, que foi aprovada na noite desta segunda-feira, 26, com os votos dos deputados do conservador Fidesz, o partido governista, entrará em vigor a partir de 2013, informou a imprensa local nesta terça-feira, 26.
O escritório local da
Unicef, por sua vez, reprovou essa decisão do parlamento húngaro. Em
comunicado, a organização aponta que com esta legislação a Hungria "viola
gravemente o Acordo de Direitos de Menores da ONU".
Diferentes organizações
civis também protestaram contra a aprovação dessa lei. O principal argumento
usado pelos que não apoiam a redução da idade penal é que as crianças
envolvidas neste tipo de crime, geralmente, também são vítimas da falta de
estrutura familiar.
Desta forma, os
coletivos contrários a redução penal na Hungria, além da anulação desta medida,
também cobram do Executivo mais medidas disciplinares e de ajuda.
A nova legislação contempla que as crianças a partir
de 12 anos poderão ser condenados com um máximo de quatro anos de internamento
em centros específicos para menores.
O novo código penal
também endurece a lei contra injúrias aos símbolos nacionais, como a chamada
"Santa Coroa", que foi usada pelos reis húngaros e que ainda hoje é
considerada um símbolo da história da Hungria pela direita e pelos
nacionalistas, apesar do país ter se tornado uma república desde 1918.
Essa modificação, que
se une à proteção que o código oferece ao hino, a bandeira e o escudo
nacionais, foi proposta pelo partido ultranacionalista Jobbik e respaldada pelo
Fidesz.
Folha de São Paulo
quinta-feira, 5 de julho de 2012
E CONTINUA A IMORALIDADE!
IMORALIDADE VITALÍCIA:
DEPOIS DOS EX-GOVERNADORES, OS EX-SENADORES: Senado dará aposentadoria integral
a quem nem findou mandato. Jader ficha suja é um deles.
Jader Barbalho (foto)
do PMDB-PA, nem chegou a completar seu mandato como senador, mas conseguiu
aposentadoria de R$ 19.240 por ter passado pela Casa de 1995 a 2001. Ato da
diretoria-geral publicado ontem no boletim administrativo informa que desde 1º
de fevereiro, Jader é o mais novo aposentado do Senado Federal.
O peemedebista
conquistou benefício no valor de 72% do subsídio total de R$ 26.723 após pedido
de averbação do tempo de contribuição de Jader “com respectivo recolhimento das
contribuições própria e patronal ao Plano de Seguridade Social dos
Congressistas (PSSC).” De 2003 a 2010, o paraense alega que passou 2.791 dias
trabalhando na Câmara, como deputado. Em 2001, o ex-senador renunciou ao
mandato de senador para escapar de processo do Conselho de Ética da Casa.
Jader foi o segundo senador mais votado nas eleições paraenses do ano passado, mas teve a candidatura questionada porque se enquadrou nos critérios da Lei da Ficha Limpa. Antes de terminar o mandato na Câmara, em 2010, o peemedebista renunciou novamente e deixou o cargo nas mãos da suplente Ann Pontes.
Apesar de as regras para aposentadorias nas Casas serem similares, o plano de saúde do Senado é considerado generoso e concede, inclusive, cota de R$ 32 mil anuais para ex-senadores receberem a título de ressarcimento por consultas médicas realizadas em instituições não credenciadas.
Jader não foi o único contemplado com a aposentadoria este ano, no Senado. Parlamentares que não alcançaram a reeleição deram entrada ao pedido de contagem de tempo para receberem o benefício e receberão em 2011 aposentadoria com o mesmo valor do subsídio parlamentar, reajustado em 61,8%. O ex-senador Marco Maciel (DEM-PE) foi contemplado com aposentadoria no valor de 24.432,58, pois ainda faltavam três anos para que o ex-parlamentar e ex-vice-presidente da República recebesse o valor integral de R$ 26.723.
Gerson Camata (PMDB-ES) deixou a Casa na legislatura passada e foi aposentado com o subsídio integral. Desde 1º de fevereiro, entrou para a folha de pagamento dos ex-senadores, com o benefício de R$ 26.723. Derrotado nas eleições de 2010, Cesar Borges (PR-BA) também ganhou aposentaria. O ex-senador baiano foi contemplado com benefício proporcional de R$ 11.452,77 pelos oito anos de mandato na última legislatura no Senado.
Dos sonhos
O Plano de Seguridade Social dos Congressistas exige que o parlamentar contribua por 35 anos para alcançar o valor integral do benefício, equivalente ao subsídio pago aos deputados e senadores em atividade. Só que, para inteirar os 35 anos, outras contribuições recolhidas pelos parlamentares (de qualquer valor) em outros empregos podem ser adicionadas à contagem. Na ativa, os parlamentares que aderem ao plano têm descontados 11% do subsídio que recebem. Apesar de terem contribuído com menos de R$ 2 mil, pelo valor calculado na última legislatura (de R$ 16 mil), os ex-parlamentares que se aposentam agora receberão mais de R$ 26 mil mensais (valor definido pelo recente reajuste).
Se estivessem vinculados a um plano de previdência privada comum, os ex-senadores precisariam contribuir 30 anos com cerca de R$ 5 mil mensais para alcançarem benefício similar. O Correio entrou em contato com os ex-senadores para ouvi-los sobre a aposentadoria, mas as assessorias não deram retorno até o fechamento desta edição.
Regalia antiga
Antes da criação do Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), a aposentadoria dos parlamentares era regida por regras do Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), extinto por lei de 1997, e que era ainda mais generoso com os parlamentares. Deputados e senadores aposentados pelo IPC eram contemplados com benefício integral ao vencimento dos parlamentares da ativa, mesmo se tivessem atuado por oito anos no Congresso.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Grandes criminosos e "Serial-Killers" da História da Humanidade: O genocídio dos Armênios: Esqueceram de contar ao mundo!
Genocídio armênio, (em armênio transl. Hayots tseghaspanut'iun), holocausto armênio ou ainda o massacre dos armênios é como é chamada a matança e deportação forçada de centenas de milhares ou até mais de um milhão de pessoas de origem armênia que viviam no Império Otomano, com a intenção de exterminar sua presença cultural, sua vida econômica e seu ambiente familiar, durante o governo dos chamados Jovens Turcos, de 1915 a 1917.
Caracterizou-se pela sua brutalidade nos massacres e pela utilização de marchas forçadas com deportações, que geralmente levava a morte a muitos dos deportados. Outros grupos étnicos também foram massacrados pelo Império Otomano durante esse período, entre eles os assírios e os gregos de Ponto.
Alguns historiadores consideram que esses atos são parte da mesma política de extermínio.
Está firmemente estabelecido que foi um genocídio, e há evidências do plano organizado e intentado de eliminar sistematicamente os armênios.
É o segundo mais estudado evento desse tipo, depois do Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial. Vários estudiosos afirmam que, em 1939 nas vésperas da invasão da Polônia, Hitler teria pronunciado a seguinte frase:
“Afinal quem fala hoje do extermínio dos armênios?”
Adota-se a data de 24 de abril de 1915 como início do massacre, por ser a data em que dezenas de lideranças armênias foram presas e massacradas em Istambul.
O governo turco atual rejeita o termo genocídio organizado e que as mortes tenham sido intencionais.
Quase cem anos depois, ainda persiste a polêmica.
Antecedentes
Desde o século XV, os armênios estavam sob o domínio do Império Otomano. Durante o domínio do Império Otomano, a ideia de independência começou a ganhar força entre os armênios. Com isso, o Império começou, em 1909, com um massacre que matou 20 mil armênios. Além disso, durante a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano estava recrutando soldados para a guerra. Muitas minorias étnicas eram contra o recrutamento, inclusive os próprios armênios. Com isso, em abril de 1915, o governo turco reuniu 250 líderes da comunidade armênia no império, sendo que alguns foram deportados e outros executados.
Cenário
Embora as reformas de 8
de fevereiro de 1914 não satisfizessem as exigências do povo armênio, pelo
menos abriam o caminho para realizar o ideal pelo que havia lutado durante
gerações, com sacrifício de inúmeros mártires.
"Uma Armênia autônoma dentro das fronteiras do Império Otomano", era o anseio do povo armênio. Um mês mais tarde, em 28 de julho, começava a Primeira Guerra Mundial.
Esse conflito teve resultado trágico, pois deu oportunidade ao movimento político dos Jovens Turcos de realizar seu premeditado projeto de aniquilação do povo armênio.
Na noite de 24 de abril de 1915 foram aprisionados em Constantinopla mais de seiscentos intelectuais, políticos, escritores, religiosos e profissionais armênios, que foram levados a força ao interior do país e selvagemente assassinados.
Depois de privar o povo de seus dirigentes, começou a deportação e o massacre dos armênios que habitavam os territórios asiáticos do Império.
Mewlazada Rifar, membro do Comitê de União e Progresso, em seu livro Bastidores obscuros da Revolução Turca, disse:
"Em princípios de 1915 o Comitê de União e Progresso, em sessão secreta presidida por Talat, decide o extermínio dos armênios. Participaram da reunião Talat, Enver, o Dr. Behaeddin Shakir, Kara Kemal, o Dr. Nazim Shavid, Hassan Fehmi e Agha Oghlu Amed.
Designou-se uma comissão executora do programa de extermínio integrada pelo Dr. Nazim, o Ministro da Educação Shukri e o Dr. Behaeddin Shakir. Esta comissão resolveu libertar da prisão os 12.000 criminosos que cumpriam diversas condenações e aos quais se encarregava o massacre dos armênios." — Mewlazada Rifar.
"Uma Armênia autônoma dentro das fronteiras do Império Otomano", era o anseio do povo armênio. Um mês mais tarde, em 28 de julho, começava a Primeira Guerra Mundial.
Esse conflito teve resultado trágico, pois deu oportunidade ao movimento político dos Jovens Turcos de realizar seu premeditado projeto de aniquilação do povo armênio.
Na noite de 24 de abril de 1915 foram aprisionados em Constantinopla mais de seiscentos intelectuais, políticos, escritores, religiosos e profissionais armênios, que foram levados a força ao interior do país e selvagemente assassinados.
Depois de privar o povo de seus dirigentes, começou a deportação e o massacre dos armênios que habitavam os territórios asiáticos do Império.
Mewlazada Rifar, membro do Comitê de União e Progresso, em seu livro Bastidores obscuros da Revolução Turca, disse:
"Em princípios de 1915 o Comitê de União e Progresso, em sessão secreta presidida por Talat, decide o extermínio dos armênios. Participaram da reunião Talat, Enver, o Dr. Behaeddin Shakir, Kara Kemal, o Dr. Nazim Shavid, Hassan Fehmi e Agha Oghlu Amed.
Designou-se uma comissão executora do programa de extermínio integrada pelo Dr. Nazim, o Ministro da Educação Shukri e o Dr. Behaeddin Shakir. Esta comissão resolveu libertar da prisão os 12.000 criminosos que cumpriam diversas condenações e aos quais se encarregava o massacre dos armênios." — Mewlazada Rifar.
O
Dr. Nazim Bei escreveu:
"Se não existissem os armênios, com uma só indicação do Comitê de União e Progresso poderíamos colocar a Turquia no caminho requerido. O Comitê decidiu liberar a pátria desta raça maldita e assumir ante a história otomana a responsabilidade que este fato implica. Resolver exterminar todos os armênios residentes na Turquia, sem deixar um só deles vivo; nesse sentido, foram outorgados amplos poderes ao governo. — Nazim Bei
A cidade de Alepo caiu na mão dos britânicos e foram encontrados muitos documentos que confirmavam que o extermínio dos armênios teria sido organizado pelos turcos. Um destes documentos é um telegrama circular dirigido a todos os governadores:
"À Prefeitura de Alepo: Já foi comunicado que o governo decidiu exterminar totalmente os armênios habitantes da Turquia. Os que se opuserem a esta ordem não poderão pertencer então à administração. Sem considerações pelas mulheres, as crianças e os enfermos, por mais trágicos que possam ser os meios de extermínio, sem executar os sentimentos da consequência, é necessário por fim à sua existência. 13 de setembro de 1915. — O ministro do Interior, Talat.
Testemunhos
Em geral, as caravanas
de armênios deportados não chegavam muito longe. À medida que avançavam, seu
número diminuía com consequência da ação dos fuzis, dos sabres, da fome e do
esgotamento... Os mais repulsivos instintos animais eram despertados nos
soldados por essas desgraçadas criaturas. Torturavam e matavam. Se alguns
chegavam a Mesopotâmia, eram abandonados sem defesa, sem víveres, em lugares
pantanosos do deserto: o calor, a umidade e as enfermidades acabavam, sem
dúvida, com a vida deles. —
René Pineau
Uma viajante alemã escutou o seguinte de uma armênia, em uma das estações do padecimento de um grupo de montanheses armênios:
“Por que não nos matam logo? De dia não temos água e nossos filhos choram de sede; e pela noite os maometanos vêm a nossos leitos e roubam roupas nossas, violam nossas filhas e mulheres. Quando já não podemos mais caminhar, os soldados nos espancam. Para não serem violentadas, as mulheres se lançam à água, muitas abraçando a crianças de peito.”
O governo cometeria ainda outra vileza: a maioria dos jovens armênios mobilizados ao começar a guerra não foram enviados à frente, mas integraram brigadas para construção de caminhos. Ao terminar o trabalho todos eles foram fuzilados por soldados turcos.
Jacques de Morgan assim se refere às deportações, aos massacres e aos sofrimento padecidos pelos armênios:
Não há no mundo um idioma tão rico, tão colorido, que possa descrever os horrores armênios, para expressar os padecimentos físicos e morais de tão inocentes mártires. Os sobreviventes dos terríveis massacres, todos testemunhas da morte seus entes queridos, foram concentrados em determinados lugares e submetidos a torturas indescritíveis e a humilhações que os faziam preferir a morte. — Jacques de Morgan
O povo armênio não desapareceu quando estava nos desertos da Mesopotâmia: as mães armênias ensinavam a ler aos seus filhos desenhando as letras do alfabeto armênio na areia.
A Resistência de Van foi um dos raros casos em que os armênios conseguiram defender-se das forças turcas.
Uma viajante alemã escutou o seguinte de uma armênia, em uma das estações do padecimento de um grupo de montanheses armênios:
“Por que não nos matam logo? De dia não temos água e nossos filhos choram de sede; e pela noite os maometanos vêm a nossos leitos e roubam roupas nossas, violam nossas filhas e mulheres. Quando já não podemos mais caminhar, os soldados nos espancam. Para não serem violentadas, as mulheres se lançam à água, muitas abraçando a crianças de peito.”
O governo cometeria ainda outra vileza: a maioria dos jovens armênios mobilizados ao começar a guerra não foram enviados à frente, mas integraram brigadas para construção de caminhos. Ao terminar o trabalho todos eles foram fuzilados por soldados turcos.
Jacques de Morgan assim se refere às deportações, aos massacres e aos sofrimento padecidos pelos armênios:
Não há no mundo um idioma tão rico, tão colorido, que possa descrever os horrores armênios, para expressar os padecimentos físicos e morais de tão inocentes mártires. Os sobreviventes dos terríveis massacres, todos testemunhas da morte seus entes queridos, foram concentrados em determinados lugares e submetidos a torturas indescritíveis e a humilhações que os faziam preferir a morte. — Jacques de Morgan
O povo armênio não desapareceu quando estava nos desertos da Mesopotâmia: as mães armênias ensinavam a ler aos seus filhos desenhando as letras do alfabeto armênio na areia.
A Resistência de Van foi um dos raros casos em que os armênios conseguiram defender-se das forças turcas.
Consequências
Acredita-se que cerca de 1,5 milhão de armênios foram mortos durante o que ficou conhecido como Genocídio Armênio.
Dentre eles, vários morreram assassinados por tropas turcas, em campos de concentração, queimados, enforcados e até mesmo jogados amarrados ao Rio Eufrates, mas a maior parte dos armênios morreu por inanição, ou seja, falta de água e alimento.
Os sobreviventes do genocídio saíram do Império Otomano e instalaram-se em diversos países. Esse fato é chamado de diáspora armênia. É estimado que a diáspora armênia contou com mais de oito milhões de armênios.
O número de armênios no Brasil, conforme estimativas, chega a 25 mil, residindo em sua maioria em São Paulo.
Reconhecimento do
genocídio
Diversos países e organizações reconhecem o genocídio armênio. Os países que atualmente reconhecem o genocídio armênio são: Alemanha, Argentina, Armênia, Bélgica, Chile, Chipre, Canadá, Eslováquia, França, Grécia, Holanda, Itália, Líbano, Lituânia, Polónia, Rússia, Suíça, Suécia, Uruguai, Vaticano e a Venezuela.
Existem também organizações internacionais que reconhecem o genocídio armênio, como o Conselho Mundial das Igrejas, Conselho da Europa, Parlamento do Mercosul, Sub-Comissão das Nações Unidas para a Prevenção da Discriminação e Proteção das Minorias, Associação Internacional dos Estudiosos do Genocídio, Tribunal Permanente dos Povos, Parlamento Curdo no Exílio e o Parlamento Europeu.
A Turquia atualmente não reconhece o genocídio armênio. Ela diz que os armênios passaram por uma terrível mortalidade e que na verdade agiu para defender a soberania nacional. A Turquia também alega que o número de mortes é exagerado. Ela diz que estudos demográficos dizem que antes da Primeira Guerra Mundial, viviam menos de 1,5 milhão de armênios em todo o Império Otomano. Conforme os historiadores, mais de 1,5 milhão de armênios foram mortos na Armênia Oriental. Por isso a Turquia acredita ser exagerado o número de armênios mortos.
Fonte:
Blogs diversos-internet
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