E A SEGURANÇA DO CIDADÃO,PAGADOR DE IMPOSTOS, ONDE ESTÁ?

E A SEGURANÇA DO CIDADÃO,PAGADOR DE IMPOSTOS, ONDE ESTÁ?
Pagando para ser protegido e tendo que enfrentar os bandidos!

terça-feira, 29 de abril de 2014

DPF TRANCA MAIS UMA QUADRILHA INTERNACIONAL DE DOLEIROS: É A OPERAÇÃO "GRANDE TRUQUE"


OPERAÇÃO “GRANDE TRUQUE” DESARTICULA QUADRILHA INTERNACIONAL DE DOLEIROS
A Polícia Federal, com o apoio da Receita Federal, deflagrou hoje, 29/4, a Operação Grande Truque, com o objetivo de desbaratar quadrilha internacional de doleiros especializada em realizar operações ilegais de câmbio e de remessas internacionais de divisas ao exterior, o que atinge o Sistema Financeiro Nacional. A operação foi deflagrada em Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Norte.

Cerca de 180 policiais federais, com apoio de servidores da Receita Federal, deram cumprimento a 30 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de condução coercitiva e três mandados de prisão preventiva, em 12 empresas, como casas de câmbio, importadoras e empresa de segurança privada, e nas residências dos investigados, além de mandados de sequestro de bens. 
Os locais onde estão sendo realizadas as ações são: Boa Viagem, Areias, Avenida Recife, Afogados, Paulista, Pombos, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Jaboatão, Goiana, Estância, Olinda, Ibura, Águas Compridas e Pau Amarelo.

A quadrilha é investigada por práticas de evasão de divisas, instituição financeira clandestina, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

PF/Facebook.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

MAIS UM AMARRADO NO POSTE E CHICOTEADO: VIROU ROTINA.

Polícia Militar registra mais um caso de ladrão amarrado em poste.
Antes usado apenas para dependurar lâmpadas para iluminar os logradouros públicos, ultimamente os postes têm tido outra serventia.
A Polícia Militar em Ipatinga, no Vale do Aço, em Minas Gerais, registrou, na última quinta-feira, mais um caso de agressão contra suspeitos de crime. Segundo o boletim de ocorrência, por volta de 13h, uma pessoa ligou para a central 190 narrando que havia um homem preso a um poste somente de cuecas e ferido.
Quando chegaram ao local, que fica no Morro do Sossego, os militares encontraram Josimar Dias de Sena, 18 anos, amarrado com pedaço de panos e com ferimentos nas costas, pernas e braços. Sena foi levado para um hospital e, depois de receber atendimento médico, liberado.
Em depoimento, o jovem disse que foi agredido com “chicotadas” dadas por um morador que utilizou fios de energia para agredi-lo. Enquanto apanhava e pedia para não ser mais agredido, ele era obrigado a gritar que não roubaria mais no morro. As agressões foram registradas em vídeo por uma terceira pessoa, que gravou com um telefone celular, mas a PM disse que não localizou as imagens.
Josimar Dias de Sena disse ainda aos policiais que não conhece quem o agrediu, mas mesmo que soubesse quem era, não diria, já que teria dívidas com traficantes da região e temia ser morto. A Polícia Militar confirmou que ele tem passagens pela Justiça por crimes contra o patrimônio.
Ainda de  acordo com a PM, os agressores ou supostas vítimas do rapaz não estavam mais no local quando a viatura chegou, por isso Josimar Dias de Sena foi caracterizado nesta ocorrência apenas como vítima das agressões. 
(Terra)



terça-feira, 22 de abril de 2014

RIO GRANDE DO SUL É EXEMPLO NO COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES

Estado criou Patrulha da Lei Maria da Penha, Observatório de dados, ampliou número de delegacias especializadas.
Com iniciativas como a Patrulha Maria da Penha, o Observatório de dados e a ampliação da quantidade de delegacias especializadas, o Estado do Rio Grande do Sul tem se tornado exemplo quando o assunto é política de prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher, segundo Aparecida Gonçalves, secretária responsável por esse setor da Secretaria de Políticas para Mulheres, do governo federal.
"Cada Estado tem uma realidade, tem Estado que a delegacia fecha às 13h. Falta uma cultura, falta mudança de comportamento e cultura do Estado e das pessoas. Falta maior investimento em segurança pública, faltam serviços especializados, juizados, delegacias [da mulher]. Não chegamos a ter isso nem em 8% dos municípios. Falta mudar comportamento e cultura, falta a Lei Maria da Penha funcionar no País inteiro", afirma.
De acordo com ela, essa mudança de comportamento está vindo do sul. As ações que vêm sendo desenvolvidas no Estado desde 2011 foram elogiadas por ela, em entrevista ao iG.
Segundo a chefe de gabinete da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul, Raquel Arruda Gomes, o Estado diminuiu os índices de violência contra as mulheres após 2011, quando a SSP passou a fazer o levantamento dos números da violência.


"Não tinha esse tipo de dados. Após um pedido da assembleia legislativa percebemos que teríamos que dar uma resposta para a sociedade. Pegamos as ocorrências policiais uma a uma e criamos o observatório. Em 2011, eram aproximadamente 40 mil ameaças, 27 mil lesões corporais, 1.300 estupros e 100 femicídios, que são mortes anunciadas. O marido ameaça, insulta, bate e só depois mata. Um trabalho que se pode fazer a prevenção", disse.
De acordo com um levantamento do governo gaúcho que analisou os assassinatos de mulheres em função do gênero, os femicídios, cometidos entre 2006 e 2011, a metade (50,4%) dos casos tem como autor o atual marido ou companheiro; 25,5% são cometidos por ex-companheiros ou ex-maridos; e em 83,48% dos casos, o assassinato ocorre na residência da própria vítima. O estudo apontou ainda que em 41,7% desses casos já havia registros de outros delitos que antecederam o homicídio.
Segundo Raquel, isso acontece porque as delegacias especializadas no atendimento à mulher trabalhavam isoladas do Judiciário e não tinham apoio de outras esferas do próprio governo. "Após a delegada pedir a autorização da medida protetiva [que impede que o agressor se aproxime da vítima], não sabíamos se ela tinha sido autorizada. Não tínhamos acesso aos dados da Justiça. Além disso, não tinhamos garantias de proteção e não havia rede que pudesse complementar ao serviço da delegacia e monitorar o cumprimento das medidas protetivas. Por isso, entramos em contrato com o judiciário e conseguimos acesso aos dados", explicou.
Esse, segundo ela, foi o primeiro passo para fazer o diagnóstico dos números da violência no Estado e criar uma forma de proteger a mulher que já procurou uma delegacia especializada, já denunciou o agressor e mesmo assim, é agredida novamente ou até mesmo assassinada.
Assim foi criada a Patrulha Maria da Penha, com equipes da Brigada Militar destacadas para visitar periodicamente vítimas de agressão e garantir que as medidas protetivas sejam cumpridas. A princípio foram criadas quatro equipes apenas na capital, Porto Alegre. Hoje são 13 (também em outras cidades) e a expectativa é que sejam criadas mais 20 equipes até o fim do ano.
Outra frente importante, segundo Raquel, foi a criação das salas Lilás, em 13 Institutos Médicos Legais (IML) do Estado, voltadas exclusivamente para mulheres.
"As mulheres são mais de 70% dos atendimentos dos postos médicos legais, mas não tinham um olhar para ela. Quando elas tinham que procurar o serviço, ficavam até na mesma sala do agressor. Havia também problema na coleta de material, no caso do estupro, e não havia padronização no procedimento, o que trazia prejuízo para identificar a autoria", diz.
Mas o trabalho não pode ser voltado apenas para mulher, tem que envolver a sociedade e o agressor, diz ela. Por isso, o Estado, por meio da Coordenadoria Penitenciária da mulher, também oferece um trabalho de combate a reincidência, com conscientização no presídio e monitoramento após do agressor ser solto.
As iniciativas foram reconhecidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) neste ano, que premiou o Estado na categoria 'Governante: A Arte do Bom Governo'.
Além do prêmio, o Estado vem vendo os números da violência contra a mulher caindo. Segundo dados do governo, o número de femícidios, caiu de 102, em 2012, para 92 no ano passado, os estupros caíram de 1.331 para 1.162, lesão corporal tiveram queda de 27.145 para 25.964 no ano passado.
Outros Estados
Apesar das quedas no número de violência no Rio Grande do Sul, Aparecida Gonçalves, do governo, diz que, no geral, o Brasil ainda está muito atrasado em relação ao tema. Estados, como Alagoas, que ela definiu como "complicado", por ter uma rede de atendimento à mulher vítima de violência frágil, e o Espírito Santo, por concentrar a maior quantidade de assassinatos de mulheres em proporção ao número de habitantes do País, segundo o Mapa da Violência, são lugares que demandam bastante atenção por parte dos governos.
No Espirito Santo, segundo o Mapa da Violência- Homicídio de Mulheres no Brasil, de 2012 (o mais recente),175 mulheres foram mortas em 2010 - taxa de 9,8 assassinatos para cada 100 mil habitantes. De acordo com Leonor Araújo, subsecretária de Movimentos Sociais da Casa Civil do Espirito Santo, 60% desse total foram causados por violência doméstica. "É um crime difícil [de combater] porque o acesso é difícil e a polícia não pode interferir diretamente, a não ser que tenha uma denúncia", disse. Segundo ela, a própria vítima de violência não denuncia por medo do agressor, que na maioria das vezes é o marido (ou companheiro), por uma "questão cultural", que favorece o machismo, por dependência financeira, e por desconhecimento em relação aos próprios direitos.
"As causas [para o medo de denunciar a agressão] geralmente são a falta de qualificação profissional, que causa a dependência financeira, e faz com que ela fique em um casamento violento. Ela também tem medo de se separar do marido e perder a guarda dos filhos. A pouca informação contribui para violência. A mulher não sai desse ciclo e não denuncia. Quando ela chega na delegacia, está há anos sofrendo violência", diz Eleonor.
Ela admite que o Estado tem políticas frágeis de combate à violência contra a mulher (inclusive no levantamento de dados sobre o assunto) e que a cultura "predominantemente machista do capixada" favorece o grande número de assassinatos de mulheres. Mas diz que está o Estado está trabalhando para ampliar a rede de proteção às vítimas.
"Estamos ampliando o número de delegacias especializadas, qualificando policiais para trabalhar com esse tipo de público, criando um centro especializado para atendimento à mulher vítima de violência, que deve ser inaugurado até novembro, com psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e cientistas sociais, além de um trabalho com os homens agressores em dois presídios do Estado".
Em Alagoas, também citado pela representante do governo, segundo colocado no ranking de Estados com mais mortes de mulheres, 134 mulheres foram assassinadas em 2010 (8,3 para cada 100 mil habitantes).
De acordo com Solange Albuquerque Viegas, superintentende de Promoção dos Direitos e de Politicas para Mulheres da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, 70% dos assassinatos de mulheres são em decorrência da violência domestica e 30% são em decorrência do envolvimento com tráfico de drogas e por causa da violência urbana, como assaltos e balas perdidas. Ela diz que o Estado vem trabalhando uma mudança de mentalidade das próprias mulheres para que elas denunciem a violência sofrida.


"Precisamos de mais campanhas informativas e educativas. Em março fizemos uma na televisão com inserções por uma semana. O objetivo é trabalhar junto às mulheres para que elas sejam menos violentadas e que elas denunciem. Nossa perspectiva é que dimunua o número de mulheres violentadas e que eliminemos o número de mulheres mortas neste contexto", diz.
Violência contra a mulher no Brasil
Segundo o Mapa da Violência 2012 - Homicídios de Mulheres no Brasil, de autoria do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, o País é o sétimo no ranking mundial de assassinatos de mulheres, com uma taxa de 4,4 homicídios em 100 mil mulheres.
Ainda de acordo com o estudo, que analisou 70.270 ocorrências de violência contra mulheres registradas no Sistema Nacional de Atendimento Médico (Sinan) em 2011, a maior parte das ocorrências (71,8%) acontecem dentro da casa da vítima. O estudo indicou que o conjuge foi o autor em 27,6% dos casos de agressão. Esse percentual sobre para 49,3% das ocorrências, no caso de mulheres entre 30 e 39 anos que sofreram agressão física em 2011.
Além disso, o estudo indicou que a violência física é prepoderante, englobando 44,2% dos casos. A psicológica ou moral representa 20,8% dos casos, enquanto a violência sexual é responsável por 12,2% dos atendimentos.


Fonte: Rede Feminista

domingo, 20 de abril de 2014

MAIORIDADE PENAL NÃO DIMINUIU VIOLÊNCIA NOS PAISES ONDE FOI ADOTADA.

PAÍSES QUE REDUZIRAM MAIORIDADE PENAL NÃO DIMINUÍRAM A VIOLÊNCIA.


Nos 54 países que reduziram a maioridade penal não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.



Voltou à pauta do Congresso, por insistência do PSDB, a proposta de criminalizar menores de 18 anos via redução da maioridade penal.
De que adianta? Nossa legislação já responsabiliza toda pessoa acima de 12 anos por atos ilegais. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, o menor infrator deve merecer medidas socioeducativas, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. A medida é aplicada segundo a gravidade da infração.
Nos 54 países que reduziram a maioridade penal não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.
O índice de reincidência em nossas prisões é de 70%. Não existe, no Brasil, política penitenciária, nem intenção do Estado de recuperar os detentos. Uma reforma prisional seria tão necessária e urgente quanto a reforma política. As delegacias funcionam como escola de ensino fundamental para o crime; os cadeiões, como ensino médio; as penitenciárias, como universidades.
O ingresso precoce de adolescentes em nosso sistema carcerário só faria aumentar o número de bandidos, pois tornaria muitos deles distantes de qualquer medida socioeducativa. Ficariam trancafiados como mortos-vivos, sujeitos à violência, inclusive sexual, das facções que reinam em nossas prisões.
Já no sistema socioeducativo, o índice de reincidência é de 20%, o que indica que 80% dos menores infratores são recuperados.Nosso sistema prisional já não comporta mais presos. 
No Brasil, eles são, hoje, 500 mil, a quarta maior população carcerária do mundo. Perdemos apenas para os EUA (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil).
Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. Ninguém nasce delinquente ou criminoso.

COMO O JOVEM INGRESSA NO CRIME.


Um jovem ingressa no crime devido à falta de escolaridade, de afeto familiar, e por pressão consumista que o convence de que só terá seu valor reconhecido socialmente se portar determinados produtos de grife.
Enfim, o menor infrator é resultado do descaso do Estado, que não garante a tantas crianças creches e educação de qualidade; áreas de esporte, arte e lazer; e a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego.
Segundo o PNAD, o adolescente que opta pelo ensino médio, aliado ao curso técnico, ganha em média 12,5% a mais do que aquele que fez o ensino médio comum. No entanto, ainda são raros cursos técnicos no Brasil.
Hoje, os adolescentes entre 14 e 17 anos são responsáveis por consumir 6% das bebidas vendidas em todo o território nacional. A quem caberia fiscalizar? Por que se permite que atletas e artistas de renome façam propaganda de cerveja na TV e na internet? A de cigarro está proibida, como se o tabaco fosse mais nocivo à saúde que o álcool. Alguém já viu um motorista matar um pedestre por dirigir sob o efeito do fumo?
Pesquisas indicam que o primeiro gole de bebidas alcoólicas ocorre entre os 11 e os 13 anos. E que, nos últimos anos, o número de mortes de jovens cresceu 15 vezes mais do que o observado em outras faixas etárias. De 15 a 19 anos, a mortalidade aumentou 21,4%.
Portanto, não basta reduzir a maioridade penal e instalar UPPs em áreas consideradas violentas. O traficante não espera que seu filho seja bandido, e sim doutor. Por que, junto com a polícia pacificadora, não ingressam, nas áreas dominadas por bandidos, escolas, oficinas de música, teatro, literatura e praças de esportes?
Punidos deveriam ser aqueles que utilizam menores na prática de crimes. E eles costumam ser hóspedes do Estado que, cego, permite que dentro das cadeias as facções criminosas monitorem, por celulares, todo tipo de violência contra os cidadãos.
Que tal criminalizar o poder público por conivência com o crime organizado? Bem dizia o filósofo Carlito Maia: “O problema do menor é o maior.”

http://www.revistaforum.com.br/


MAIS:

Redução da maioridade penal: professora desconstroi senador em rede nacional.

Em rede nacional, professora desconstrói senador Aloysio Nunes e seu discurso a favor da redução da maioridade penal
Senador Aloysio Nunes (dir.) apresentou proposta para reduzir a maioridade penal no Brasil (Pragmatismo Político)
O programa “Alexandre Garcia”, no canal a cabo Globo News, levou ao ar tema do Projeto de Lei Suplementar 23/2012 de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Além do propositor da pauta, marcou presença no programa a pesquisadora em criminologia pela Universidade de Brasília (UNB) Beatriz Vargas.
Como de praxe, Alexandre Garcia iniciou o programa perguntando por que tantos jovens estão no crime (sem dizer quantos) e, num tom crítico, lembrou que o governo federal declarou que a alteração da idade penal é cláusula pétrea e que só vai ocorrer mediante reforma constitucional. O senador tucano abriu a roda de conversa relatando o caso de uma mãe que o procurou, pois, a sua filha foi assassinada pelo namorado, que depois do crime comemorou o fato na rede e indo a um jogo de futebol.


“O jovem que tinha 17 anos, um dia antes do crime, vendou um rádio e uma bicicleta pra comprar a arma e matar antes completar 18… Isso é o depoimento dele (…) Ele merece uma punição com mais rigor, daqui três anos ele vai estar solto com a ficha limpa e pode ser contratado pra ser segurança de uma creche”, disse o senador, ressaltando o fato dele ser menor de idade.
Ao ser questionada sobre a lei, Beatriz Vargas comentou sobre legislações de alguns estados norte-americanos que punem jovens desde os 12 anos. “Os Estados Unidos é um dos poucos países que permite a pena de morte aos 12 anos (…) isso é possível nos EUA por que eles submetem os jovens a uma junta de médicos que faz uma bateria de exames pra descobrir se ele reage como um adulto (…) eu não concordo com esse mecanismo, a regra que deve prevalecer deve ser menos uma pesquisa pra capacidade dele de evolução e compreensão cognitiva (…) a questão não é saber se estamos tratando com alguém que já introjetou a norma, mas o tipo de tratamento que nós, sociedade, queremos dar a um ser especial, que é o adolescente, e aí eu tiraria a centralidade da punição”, disse a pesquisadora.
“A minha divergência com a professora é que ela relativiza muito, subestimando o papel da punição como fator de inibição da criminalidade e da violência. A punição tem lugar sim”, defendeu o senador tucano que contou com o apoio do apresentador que defendeu uma separação entre “jovens perigosos” e do bem. Na sequência, a professora desconstrói os argumentos apresentados por Garcia e Ferreira.
“Eu acredito na responsabilização, não estou defendendo a sua ausência. A responsabilização nos ensina a viver em sociedade. A responsabilização também entra na responsabilidade que o pai dá aos filhos em casa (…) não podemos transformar a punição na lógica irradiadora (…) há 22 anos que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não é cumprido, é com isso que nós temos que nos preocupar. Nós aparecemos com a polícia antes de aparecer com a saúde e com a escola”, criticou Beatriz Vargas.
Próximo ao fim do programa, Alexandre Garcia e Aloysio Nunes Ferreira citam mais um caso de um jovem que aos 16 anos já tinha matado seis pessoas e voltam a defender mais rigor para com os jovens infratores. “Nós temos que tomar cuidado para não generalizar, não podemos tomar um caso individual para fazer uma modificação legislativa que vai atingir um contingente de adolescentes (…) a sua proposta tenta dar um tratamento diferenciado, mas ela, ainda, no meu modo de ver, ela peca por que parte de uma crença que a punição mais rigorosa é o grande modelo de redução desse tipo de violência”, disse a professora ao senador.
Garcia e Ferreira voltaram a defender maior rigor punitivo e encarceramento aos jovens, no que a professora chama atenção de que, em um ano com a maioridade penal reduzida não existirá cadeia que de conta de tantos jovens presos e que os negros e pobres serão as principais vítimas, no que ela é ironizada pelo apresentador que diz estar vendo “muito loirinho de olho azul” sendo preso.
“Nós temos um estatuto que não foi implementado naquilo que ele deveria ser implementado e que diz respeito a um tratamento diferenciado a esses jovens. Boa parte desses meninos são vulneráveis socialmente, são os meninos pobres, são os meninos negros desse país que respondem perante a justiça (…) se nós abrirmos a possibilidade mais rigor penal em pouco tempo nós vamos ter mais estabelecimento penal capaz de conter o número absurdo de população carcerária que nós vamos gerar (…) há um olhar da justiça criminal que é estigmatizado. O criminoso no Brasil, aquele que paga o pato ele tem um rosto”, finalizou Beatriz Vargas, que também lembrou do ator negro que foi preso no Rio de Janeiro sem provas, dizendo que, fosse um “loiro de olho azul” não seria preso.

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quinta-feira, 17 de abril de 2014

NO IRÃ É ASSIM: MATOU MORREU, MESMO COM O PERDÃO DA MÃE DA VÍTIMA!

 NO IRÃ, É ASSIM:MATOU, MORREU! E NA PRESENÇA DAS MÃES!



 Uma cena inusitada durante uma execução pública no Irã rodou o mundo nesta quinta-feira (17). Balal, de 27 anos foi sentenciado à morte por ter assassinado, em 2008, um jovem durante uma briga generalizada nas ruas de Royan, no norte do país. O homem já estava vendado e prestes a ser morto por enforcamento, quando a mãe de Abdollah Hosseinzadeh, o garoto assassinado, surgiu. 
A mãe de Balal, aos prantos, abraçou a mãe que teve o filho assassinado. As duas seguiram chorando abraçadas, como mostra uma foto da agência oficial Isna
Uma cena inusitada durante uma execução pública no Irã rodou o mundo nesta quinta-feira (17). Balal, de 27 anos foi sentenciado à morte por ter assassinado, em 2008, um jovem durante uma briga generalizada nas ruas de Royan, no norte do país. O homem já estava vendado e prestes a ser morto por enforcamento, quando a mãe de Abdollah Hosseinzadeh, o garoto assassinado, surgiu. 

Ela se aproximou de Balal, deu-lhe um tapa e, na sequência, afirmou que perdoava Balal pelo assassinato do filho. No mesmo instante, o pai da vítima removeu a ação contra o homem e salvou sua vida. 
No país, que executa mais penas de mortes que qualquer outro lugar do mundo, é comum que, durante a cerimônia de enforcamento público, as famílias das vítimas fiquem presentem e empurrem a cadeira onde os criminosos ficam em pé, para iniciar o 'processo' da morte. 
A mãe de Balal, aos prantos, abraçou a mãe que teve o filho assassinado. As duas seguiram chorando abraçadas, como mostra uma foto da agência oficial Isna. 
Para o pai de Hosseinzadeh, o garoto assassinado, o perdão vale porque Balal era jovem na época. "Ele era um jovem inexperiente e não sabia como manusear uma faca. Ele era ingênuo", disse. 
Apesar do perdão, a lei criminal do Irã permite apenas que a pena de morte seja cancelada pela ação da outra família. Com isso, Balal continuará preso e afastado da sociedade por outros 15 anos.



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sexta-feira, 4 de abril de 2014

DEZ PRESOS FOGEM DE COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE PEDRINHAS, NO MARANHÃO.


 DEZ PRESOS FOGEM DE COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE PEDRINHAS, NO MARANHÃO.
Mais dez presos conseguiram fugir do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), na noite desta quinta-feira (3/4). Com isso, subiu para 14 o número de detentos que escaparam do maior estabelecimento prisional maranhense nos últimos cinco dias. Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão (Sejap) informou que os presos serraram as grades do teto do pátio do Presídio São Luís (um dos que formam o complexo penitenciário) enquanto lavavam o local, usado para o banho de sol de todos os detentos.


                        Em seguida, usaram uma corda feita com trapos para fugir.
O chefe do plantão, cujo nome a Sejap não revelou, foi afastado do cargo. 


   MARANHENSES VIVEM DIAS DE TERRÍVEL VIOLÊNCIA EM TODO O ESTADO 

Ao longo dos últimos anos, Pedrinhas tem sido palco de rebeliões e de brigas entre facções criminosas rivais. Só entre o começo de 2013 e março deste ano, ao menos 64 presos foram mortos no interior da unidade. Além disso, foi de lá que partiram as ordens para que, no fim de 2013, bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital e ateassem fogo em ônibus. 
Em um dos cinco ônibus incendiados em São José de Ribamar, no dia 3 de janeiro, estava a menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos, que teve queimaduras em 95% do corpo e morreu dois dias depois.
Fonte: Correio Braziliense.
ENQUANTO ISSO NO PALÁCIO DOS LEÕES EM SÃO LUIZ...



ROSEANA SARNEY, MUITO PREOCUPADA COM O POVO E SUA SEGURANÇA NO MARANHÃO!




quinta-feira, 3 de abril de 2014

MÉDICA LINDA, SOLTEIRA E QUE CORTA O BILAU NA FACA, VAI PRA CADEIA!


Policiais civis de Minas Gerais prenderam a médica mineira Myriam Priscilla de Rezende Castro, de 34 anos, no interior de São Paulo, durante a manhã desta terça-feira (1º). Condenada a cumprir pena de seis anos de reclusão por ter contratado três homens para cortar o pênis do ex-noivo, ela teria se mudado para a cidade paulista de Pirassununga, com o intuito de escapar da prisão.

O crime ocorreu em Juiz de Fora, na Zona da Mata, no ano de 2002. A vítima, Wendel José de Souza, rompeu o noivado com Myriam três dias antes da data em que os dois se casariam. Revoltada, a médica contou com a ajuda do pai, Walter Ferreira de Castro, atualmente com 76 anos, para contratar dois homens que mutilaram o ex.

Myriam também trabalhava atualmente na cidade de Cachoeira Paulista. Em 2011, a médica criou um perfil no Facebook. Entre as postagens feitas é possível encontrar fotos de viagens, além de mensagens religiosas e de apoio a defensores dos animais. As informações disponibilizadas na rede social indicam que a mineira chegou a se casar em 2012 e, até então, vivia uma rotina tranquila no interior paulista.
O crime
Antes de sofrer a agressão, Wendel teria sido ameaçado por Myriam. Durante o julgamento, a promotoria revelou que a vítima chegou a ter a casa e o carro incendiados pela acusada, como demonstração de que a médica queria se vingar a qualquer custo. Integrante de uma família rica e conhecida em Juiz de Fora, ela contou com a ajuda do pai para contratar três homens para executar a mutilação.

No dia em que foi rendido pelos agressores, Wendel estava em companhia do irmão, que chegou a desmaiar diante da violência da cena. Os executores usaram uma faca para cortar o pênis do rapaz e fizeram questão de dizer que estava agindo a mando da ex-noiva e do pai dela na ocasião.

Myriam se mudou para Barbacena após o fato, onde continuou atuando como clínica geral até o final de 2013. A transferência para Pirassununga, no interior de São Paulo, ocorreu imediatamente após sua sentença transitar em julgado, confirmando a pena de seis anos de reclusão devido à prática do crime de lesão corporal gravíssima.
FOLHA DE SÃO PAULO.