SEMPRE A MESMA CONVERSINHA... E PROVIDENCIAS CONTRA A
VIOLÊNCIA... NADA!!!
Primeiro veja esse vídeo de Dezembro de 2012 e responda:
o que mudou no espectro
da violência no DF?
Onde estão os tais reforços de mais homens nas ruas.
Adianta o que prender quem está se drogando, se daí a duas horas eles estarão
nas ruas de novo? KD as políticas de combate ao crack e a violência por ele
gerada?
DEPOIS, OS NÚMEROS DE 2013. FICA FÁCIL VER QUE ALGUÉM ESTÁ MENTINDO:
O Distrito Federal está dentre os Estados brasileiros com maior
índice de violência do País, ficando em 9º lugar no país no total de crimes
cometidos por armas de fogo.
O último final de semana apontou cerca de três
sequestros relâmpagos. (Foto: Reprodução da Internet)
O Distrito Federal já pode ser comparado ao Rio de Janeiro,
não pelas paisagens esplendorosas, mas sim pelos índices de violência
alarmantes dos últimos anos. A capital ocupa o 9º lugar, com uma média mensal
de 54 homicídios por arma de fogo- os dados fazem parte do Mapa da Violência
2013 — Mortes matadas por armas de fogo. O último final de semana, ocorreram
cerca de 3 sequestros relâmpagos, seguidos de oito mortes.
Com a renda per capita mais alta do País, Brasília agora serve de celeiro para
traficantes, inclusive aqueles expulsos dos morros do Rio. O estudo apontou que
70% dos vitimados por morte violenta no país têm entre 15 e 29 anos. De acordo
com a pesquisa, a taxa de homicídios por arma de fogo no país aumentou 178% em
três décadas, passando de 7,3 mortes por 100 mil habitantes. O índice subiu de
9,1 para 42,5 óbitos por 100 mil habitantes no mesmo período.
O final de semana foi sangrento no DF, pelo menos oito assassinatos aconteceram
entre a noite de sexta-feira, 8, e esta madrugada, 11. Foram sete homicídios
entre sábado e a madrugada de hoje, 10. Os crimes ocorreram em Santa Maria,
Planaltina, dois no Riacho Fundo e três em Ceilândia.
Em 24 dias, o Distrito Federal registrou 47 casos de sequestro relâmpago. A
prática vem se tornando freqüente na cidade e as vítimas, antes escolhidas de
acordo com suas condições econômicas, hoje não têm perfil definido. Os
criminosos, muitas vezes, estudam as pessoas e observam bem os pontos onde há
pouca movimentação. Mais uma vítima de sequestro-relâmpago, foi pega pelos
bandidos quando saía de um mercado na manhã deste sábado, 9. De acordo com a
polícia, ele foi rendido por dois homens armados, que rodaram com ele por quase
uma hora antes de fugirem com o carro em Planaltina.
Violência no entorno
O governo de Goiás deve atentar-se ao número de traficantes que assolam a
comunidade. Porém não deixa de ser uma preocupação do GDF, pois muitas regiões
administrativas são próximas a esses locais, controladas pelo crime organizado
e tráfico intenso. Os índices mostram aproximadamente 5 assassinatos, em média
diariamente, nessas regiões.
Visão de especialistas
O sociólogo da universidade de Brasília e especialista em segurança, Antônio
Testa, não vê uma causa especifica para o aumento da violência no DF, mais
aponta algumas soluções. “A violência é um problema social, e, a única saída,
seria investir em educação para tentar minimizar o impacto, que esse mal vem
causando a sociedade”, enfatizou.
“Ação imediata”
A criação do Programa Ação Imediata surgiu para quebrar o fenômeno
criminológico que envolve o acerto de contas como principal motivação para as
mortes violentas no Distrito Federal. A primeira cidade escolhida para receber
o programa, foi o Paranoá, onde apontou que houve uma redução de 57% no índice
de homicídios na região em um período de apenas seis meses. Geralmente, os
homicídios praticados na capital possuem relação interpessoal entre vítima e
autor.
Por Crislene Santos
Da Redação